Sandra Costa de Lima, 35 anos, está preocupada com a irmã. "Minha irmã Jaqueline mora na roça de Teresópolis. Não sei se ela está bem. Liguei, mas ninguém atendeu. Quero saber como ela está e dizer que eu estou viva. Que estou na casa de uma vizinha, para ela não se preocupar".
Patrícia Garcia de Barros, de 37 anos,está desabrigada. "Meus parentes moram aqui em Teresópolis mesmo, mas não estou conseguindo falar com eles. Quero dizer que estou bem, graças a Deus, mas minha casa acabou".
Gisele Cordeiro, de 32 anos, manda recado para o pai. "Ouvi dizer que meu pai, Dermival Cordeiro, está bem. Ele mora em Santa Rita. Quero que ele saiba que eu estou viva. Assim que eu puder, vou até lá".
Sueli Pereira, 27 anos, está no ginásio Pedrão, em Teresópolis, e manda recado para a mãe: "Minha mãe mora em Viçosa, Minas Gerais. Ela não sabe que eu estou viva. Sem casa, mas bem".
Luiza Maria de Oliveira, 49 anos, está no ginásio Pedrão, em Teresópolis, e manda recado para a família na Baixada Fluminense: “Minha família mora em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Quero que eles saibam que eu, meus filhos e meus netos estamos bem, apesar de tudo”.
Pâmela do Carmo Araújo, 18 anos, está no Ginásio Pedrão, em Teresópolis e procura pelo marido: “Estou grávida de cinco meses e não sei se meu marido Izac Oliveira está vivo, mas se estiver, eu quero que ele saiba que nós estamos bem. Nós morávamos no bairro Campo Grande”.
Evandro Caetano, 68 anos, manda um recado para o filho, do ginásio Pedrão. "Ainda não consegui falar com o meu filho. Ele morava no Caleme. Parentes me disseram que ele tá bem. Mas ele não sabe que eu tô vivo, apesar de ter perdido filha e neta".
Joelma Conceição Araújo tem parentes em Jardinlândia e Nova Suíça, bairros afetados pela chuva em Nova Friburgo. Ela não tem notícia dos irmãos Michael, Rosimeire, Silvana e Monica. "Rezo por vocês. Fiquem tranquilos, saí de casa a pedido da Defesa Civil, mas minha casa não foi derrubada. Eu e Sabrina, Samara, Leandro e Jean estamos bem."
Nilséia da Silva dos Anjos, em Vieira, Teresópolis, diz: "Quero avisar a minha irmã Aldiléia, que mora em Rio das Ostras, que eu estou bem. Não consigo ligar, pois aqui o celular não pega. Meu filho perdeu a casa, mas está vivo".
Sérgio Damastor de Lins, 43 anos, funcionário de hotel de Vieira afirma: “Meus parentes moram em Macaé. Como estou sem telefone, não consigo falar com eles. Estou bem e assim que puder, vou até lá".
Celeste Soares,de 42 anos, está em Vieira e diz: "Estou no abrigo, aqui no hotel. Minha família está em Miracema, Minas Gerais. Perdi tudo, mas estou viva. Gostaria que eles soubessem disso".
Renata da Silva, de 31 anos, moradora de Nova Friburgo manda um recado para o irmão Ricardo Moraes da Silva, que está em Niterói, na Regio Metropolitana do Rio. "Aqui está todo mundo bem. Fique tranquilo. Nossa casa não foi atingida, mas alguns de nossos vizinhos perderam tudo."
Lucilo Firmino dos Santos
Lucilo Firmino dos Santos diz: "Moro no bairro Parque Maria Tereza e tenho família no Recife, Pernambuco. Quero avisar para as minhas tias que eu, minha esposa e
meus dois filhos estamos bem. Nosso bairro foi afetado, mas nossa casa ficou inteira".
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