Há exatamente 1 ano atrás, aEscola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona norte do Rio de Janeiro, vivia certamente a pior tragédia de sua história. No dia 7 de abril de 2011, o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, 24 anos, invadiu a escola armado, matou 12 crianças, feriu outras 12 e se matou após ser atingido por um policial.
Para tentar apagar as marcas do massacre que chocou o país naquele ano, a escola passou por uma reforma que custou R$ 9 milhões ao governo do Rio.
A sala de aula onde ocorreu a tragédia teve as paredes demolidas e virou área de passagem para um prédio anexo, que possui quatro andares e conta com sala de informática, biblioteca, laboratório de ciências, auditório com capacidade para 100 pessoas, além de uma sala para aulas de dança e karatê.
A fachada principal ganhou destaque com um mosaico feito pelos alunos e funcionários. Além disso, um painel com mais de mil de azulejos pintados pela comunidade escolar foi instalado do pátio até a parte externa da escola.
O projeto para a modernização da E.M. Tasso da Silveira contou, ainda, com a incorporação de parte da praça ao terreno da escola, criando um espaço mais amplo para os alunos e a população de todas as idades.
Segundo a secretária, Claudia Costin, apesar da tragédia ocorrida no último ano o índice de procura por vagas na unidade aumentou, "mais de cem alunos quiseram vir pra cá. Apesar de tudo o que aconteceu, essa escola tem uma história. É uma unidade de muito bom nível".
Homenagens
Neste sábado (7), familiares das vítimas irão até o Cristo Redentor pedir paz e, às 15h, haverá uma carreata com saída na Tasso da Silveira, que vai percorrer as principais ruas do bairro.
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