Um mês após o polêmico aumento de tarifa, a concessionária Barcas S/A acaba de ser comprada pelo Grupo CCR. Num negócio de 72 milhões de reais, o grupo empresarial - que já possui as concessões da Ponte Rio-Niterói, da Rodovia Presidente Dutra e da Via Lagos - adquiriu 80% das ações da concessionária e passou a deter o controle acionário. Os outros 20% permanecem com o Grupo JCA (Viação 1001). Na prática, trata-se de uma transferência de dívida, já que a empresa acumula obrigações da ordem de 89 milhões de reais. O contrato ainda depende da aprovação da Agência Reguladora de Transportes (Agetransp) e dos credores, o que deve levar dois meses.
Para recuperar o dinheiro investido, a CCR terá primeiro que transformar a Barcas S/A numa empresa rentável - ou não. Especialistas apontam um possível dilema: um crescimento no fluxo de passageiros na travessia por mar pode representar uma queda de receita no pedágio da Ponte Rio-Niterói. A empresa nega a tese de monopólio. Relatório da Universidade Federal de Santa Catarina, elaborado a pedido da Agetransp, apontou que a concessionária acumulou um déficit operacional de 13,9 milhões reais no período entre 2003/2004 e 2007/2008. O estudo serviu de base para definição do reajuste de 60,7% na tarifa, que passou a custar 4,50 reais. Através do Bilhete Único, a maior parte aumento está sendo subsiado pelo governo do estado.
"A CCR continua a se basear na disciplina de capital. Assim, busca manter o padrão de qualidade de seus negócios, como dos resultados da companhia e dos acionistas. Temos convicção que essa estratégia tem possibilitado a construção de um portfólio único e diferenciado no mercado, além de diversificar as áreas em que atuamos. Deste modo, a CCR viabiliza, mais uma vez, soluções e investimentos em infraestrutura buscando o desenvolvimento socioeconômico das áreas onde atua", afirma Renato Alves Vale, presidente da CCR.
O último aumento da tarifa gerou protestos dos passageiros, que há muito reclamam da péssima qualidade do serviço. Embarcações lotadas e falta de pontualiadde estão entre as queixas mais frequentes. Entre 2010 e 2011, a Barcas S/A respondeu a 30 processos regulatórios abertos pela Agetransp. Numa tentativa de melhorar o sistema, o governo do estado pretende comprar nove barcas, mas a construção delas deve levar cerca de dois anos. Antes disso, a frota Rio-Niterói será reforçada por embarcações alugadas no exterior. Um grupo de engenheiros e técnicos da Barcas S/A têm visitado diversos países em busca dessas embarcações. Eles já foram na Itália e na Noruega, e agora seguem para Cingapura e Hong Kong.
A Barcas S/A é uma concessionária de serviço público estadual que detém o direito de exploração das linhas regulares de transporte aquaviário até 2023 - período renovável por mais 25 anos. Em 2011, as barcas transportaram 29,2 milhões de passageiros, sendo mais de 25 milhões no trajeto Praça XV-Praça Araribóia (Rio-Niterói).
Para recuperar o dinheiro investido, a CCR terá primeiro que transformar a Barcas S/A numa empresa rentável - ou não. Especialistas apontam um possível dilema: um crescimento no fluxo de passageiros na travessia por mar pode representar uma queda de receita no pedágio da Ponte Rio-Niterói. A empresa nega a tese de monopólio. Relatório da Universidade Federal de Santa Catarina, elaborado a pedido da Agetransp, apontou que a concessionária acumulou um déficit operacional de 13,9 milhões reais no período entre 2003/2004 e 2007/2008. O estudo serviu de base para definição do reajuste de 60,7% na tarifa, que passou a custar 4,50 reais. Através do Bilhete Único, a maior parte aumento está sendo subsiado pelo governo do estado.
"A CCR continua a se basear na disciplina de capital. Assim, busca manter o padrão de qualidade de seus negócios, como dos resultados da companhia e dos acionistas. Temos convicção que essa estratégia tem possibilitado a construção de um portfólio único e diferenciado no mercado, além de diversificar as áreas em que atuamos. Deste modo, a CCR viabiliza, mais uma vez, soluções e investimentos em infraestrutura buscando o desenvolvimento socioeconômico das áreas onde atua", afirma Renato Alves Vale, presidente da CCR.
O último aumento da tarifa gerou protestos dos passageiros, que há muito reclamam da péssima qualidade do serviço. Embarcações lotadas e falta de pontualiadde estão entre as queixas mais frequentes. Entre 2010 e 2011, a Barcas S/A respondeu a 30 processos regulatórios abertos pela Agetransp. Numa tentativa de melhorar o sistema, o governo do estado pretende comprar nove barcas, mas a construção delas deve levar cerca de dois anos. Antes disso, a frota Rio-Niterói será reforçada por embarcações alugadas no exterior. Um grupo de engenheiros e técnicos da Barcas S/A têm visitado diversos países em busca dessas embarcações. Eles já foram na Itália e na Noruega, e agora seguem para Cingapura e Hong Kong.
A Barcas S/A é uma concessionária de serviço público estadual que detém o direito de exploração das linhas regulares de transporte aquaviário até 2023 - período renovável por mais 25 anos. Em 2011, as barcas transportaram 29,2 milhões de passageiros, sendo mais de 25 milhões no trajeto Praça XV-Praça Araribóia (Rio-Niterói).
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