Lula
Mas, segundo ele, estes dias acabaram, e hoje o Brasil é uma democracia, onde "uma criança pobre de Pernambuco" pode chegar à Presidência, em uma alusão ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Como havia feito na véspera em Brasília, Obama voltou a celebrar sobre o fato de o país ter conseguido tirar "milhões" da pobreza e alçá-los à classe média.
Ele também falou sobre sua visita à Cidade de Deus, mais cedo neste domingo, que, segundo ele, prova que é possível "resgatar do medo" regiões marginalizadas.
Obama disse que, no âmbito internacional, o Brasil saiu da posição de precisar de ajuda de outros países, e hoje ajuda outros países.
Copa e Olimpíadas
Ele lembrou que o Brasil vai "receber" o mundo com a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Obama brincou com o fato de que o Rio "não era sua cidade favorita" para os jogos. Ele torcia pela americana Chicago, sua base política, cuja candidatura foi derrotada.
Obama reiterou que o Brasil não é mais "o país do futuro", mas já colhe os frutos do desenvolvimento, e disse que o povo americano não só reconhece, mas torce pelo progresso do papel.
Japão
Ele lembrou a catástrofe do Japão, citando o fato de o Brasil ter uma grande colônia japonesa. Obama prometeu ficar ao lado dos japoneses até a recuperação.
Obama voltou a lembrar que EUA e Brasil comungam de muitos valores, como o respeito à educação e à democracia.
Ele disse que os milhões de brasileiros que chegaram à classe média não fizeram isso em uma economia fechada.
"A democracia é o maior parceiro do progresso humano", disse Obama, sob palmas.
Obama disse que EUA e Brasil devem trabalhar em conjunto, mesmo quando estejam discordando. "Nós sabemos que diferentes nações escolhem diferentes caminhos para a democracia", disse.
Dilma
Voltando a falar sobre a passagem do Brasil da ditadura à democracia, Obama referiu-se à presidente Dilma e ao seu passado de militância durante o regime ditatorial.
"Essa mulher sabe o que é vencer, e ela é a presidente Dilma Rousseff", disse Obama, também sob aplausos dos convidados.
Obama celebrou o fato de Brasil e EUA serem lugares onde "pessoas comuns" fizeram "coisas extraordinárias", com seu passado de países feitos por imigrantes.
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