Nas últimas 20 edições da São Silvestre, uma brasileira esteve presente em todos os pódios. Paloma e a Avenida Paulista. Há 24 anos, elas têm um encontro marcado. “Eu não sei o que é um Ano Novo sem São Silvestre”, diz.
O pai e a mãe da Paloma trabalham na São Silvestre há 26 anos, desde a época em que a corrida acontecia na noite do dia 31 de dezembro. Para a família não passar a festa da virada do ano separada, ia todo mundo pra Avenida Paulista.
A recém-nascida Paloma tinha um berço especial. “Com seis meses eu já dormia aqui. Já saíamos daqui seis horas da manhã”, conta.
Na agitada Avenida Paulista da virada do ano, uma ceia improvisada. “Nós trazíamos todo um arsenal de coisas pra eles passarem a noite. Estourávamos champanhe aqui, quando era meia-noite, no palco", relata a psicóloga Elisete Garcia.
A história da Paloma na corrida está registrada desde que ela era muito pequena. A foto é de 1990. A menina nos braços do campeão daquele ano, o mexicano Arturo Barrios. “Aos quatro anos eu comecei a fazer”, diz Paloma.
Nas fotos, nas imagens das premiações dos últimos 20 anos da São Silvestre, lá está Paloma. E você pode ter certeza: no próximo dia 31 de dezembro, ela não vai querer estar em nenhum outro lugar.
“É uma escolha minha. Se quiser, eu posso ir viajar, posso passar o ano em qualquer outro lugar, mas eu quero passar aqui, eu quero estar aqui todo o ano”, garante a menina.
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