A punição para os bombeiros que invadiram o Quartel Central, no Centro do Rio, nesta sexta-feira, pode chegar a 12 anos de prisão, segundo o comandante do Batalhão de Choque da PM (BPChoque), coronel Waldyr Soares Filho. De acordo com ele, o episódio pode ser classificado como motim e os envolvidos podem pegar de três a oito anos de prisão, fora os líderes, que pegariam 12 anos. "O código disciplinar militar é rígido. Invasão de quartel é uma atitude muito grave e está previsto no artigo 149 do Código Penal Militar", declarou.
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O comandante está com o pulso esquerdo quebrado, além de uma luxação no joelho esquerdo, por causa da invasão. "Fui empurrado por um dos líderes da invasão. Como era a autoridade de patente mais alta no quartel naquele momento, fui dar voz de prisão a ele. Ele me empurrou, eu tentei agarrá-lo. Ele se desvencilhou de mim, enquanto eu torcia o joelho. Logo depois, ele me empurrou de novo numa escada e, ao cair, quebrei o pulso esquerdo", contou.
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