Em cada país, um
motivo levou as multidões às ruas. Emergentes como Brasil, China e Índia,
escaparam parcialmente.
O movimento
anticorrupção na Índia mobilizou milhões de pessoas. A China viveu protestos
isolados em áreas de crescimento industrial e problemas de direitos
humanos que transcendem às suas fronteiras.
Protestos no Egito.
A prisão do artista
Ai Wei Wei foi um dos casos mais impressionantes não só porque despertou
solidariedade no mundo capitalista. Centenas de chineses mandaram dinheiro para
que o artista pudesse pagar sua multa.
Crescem também as
tentativas de visita ao advogado cego Chen Guangchen, confinado por sua luta
contra a esterilização forçada e o aborto.
Na Índia, o movimento
liderado pelo ativista Anna Hazare, chegou a balançar o governo porque
defendia, precisamente, que o primeiro-ministro e outros auxiliares também
podem ser investigados.
Pode ser que os
movimentos do mundo não estejam certos na totalidade de sua proposta. Mas
revelam uma insatisfação com a injustiça e a desigualdade.
Na América do Sul,
hoje dominada em grande parte, por governos que se dizem populares e
democráticos, houve um avanço no cerco à liberdade de imprensa, mas também
grandes advertências populares, como a dos indios que se opunham à construção de
uma estrada na Amazônia boliviana.
Dificuldades
históricas não costumam desaparecer com os feriados de Natal e Ano Novo.
Portanto, 2012 vem aí cheio de possibilidades e surpresas.
O grande desejo de
passagem de ano é de que os acontecimentos extremos na natureza, temporais e
tsunamis, deem uma trégua. Após as tragédias de 2011, ainda não completamos o
dever de casa. De um ponto de vista mais amplo, isso ficará claro nos debates
da Rio+20, em junho.
Protestos em Wall
Street.
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