Prefeitura anuncia início das obras que vão acabar com problema crônico de cheias na região, uma das mais importantes na Zona Norte do Rio
As ruas que levam ao Estádio João Havelange, no Engenho de Dentro, Zona Norte do Rio, começam a se livrar, nesta semana, de um problema crônico de alagamentos. As obras de drenagem nas vias da região visam a preparar o Engenhão para as Olimpíadas de 2016. E vão mudar a realidade de muitos cariocas que moram nas redondezas e viram o estádio ser construído.
As intervenções, que serão realizadas pela Prefeitura do Rio por meio da Fundação Rio-Águas, preveem a instalação de aproximadamente 3,7 quilômetros de extensão de galerias de redes pluviais, escoadas para os rios Faria e Méier.
– Essa é uma grande obra de drenagem, não só no entorno do Engenhão, que vai ser um equipamento olímpico. Também vai acabar com o alagamento na Rua Amaro Cavalcante, do outro lado da linha do trem – destaca Mauro Duarte, presidente da Rio-Águas, explicando que serão instalados tubos sob a linha férrea, sem que seja preciso interromper o tráfego de trens.
Com investimento de R$ 18,1 milhões, as obras, que vão durar 18 meses, serão realizadas em três etapas, todas coordenadas com o Centro de Operações Rio e com a CET-Rio, para minimizar os transtornos à população, tanto os vizinhos do Engenhão como os que vão à arena em dias de jogos e eventos.
Na primeira fase, serão interditadas ao tráfego as ruas da Abolição e José dos Reis, no trecho entre a Abolição e o deságue no Rio Farias. As ruas das Oficinas e Arquias Cordeiro terão interdição parcial. Na segunda fase, as interdições acontecem na José dos Reis, entre a Rua das Oficinas e a Bento Gonçalves, e nas ruas Benício de Abreu, General Clarindo e Bento Gonçalves. A Rua Doutor Padilha terá interdição em meia pista, entre a Rua das Oficinas e o Rio Méier.
Na terceira fase, a Rua José dos Reis será interditada entre as vias Arquias Cordeiro e Bento Gonçalves; a Doutor Padilha, entre a Arquias Cordeiro e a Rua das Oficinas, e a Rua Dona Eugênia, entre a Bento Gonçalves e a General Clarindo. O tempo previsto é de seis meses (1ª etapa), oito meses (2ª etapa) e quatro meses (3ª etapa).
– Foi um planejamento pesado, para acabar com um problema antigo aqui, deficiente, que por mais que nós fizéssemos uma manutenção dessas calhas, não adiantaria, porque elas estão subdimensionadas – explica o presidente da Rio-Águas.
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