Os treze acadêmicos e analistas ouvidos pelo Expresso em vários pontos do mundo coincidem num ponto - o ano de 2012, que agora se inicia, tem demasiadas incógnitas para previsões sólidas.
Para o zodíaco chinês, 2012 é o ano do Dragão de água. Um personagem mitológico carregado de sucesso e de sorte, mas totalmente imprevisível e arriscando stresse excessivo. Ora, incerteza e picos de stresse é o que parece não faltar no próximo ano, segundo os treze académicos e analistas ouvidos pelo Expresso em pontos bem diferentes do planeta.
Previsões sólidas foram difíceis de arrancar. Os temas de preocupação são consensuais - crise do euro, Estados Unidos, China, bomba ao retardador dos desequilíbrios mundiais entre países excedentários e deficitários, e zonas de alto risco de conflito militar com impacto económico global -, mas o resultado final é uma interrogação.
O pano de fundo continua o mesmo - a convergência de uma crise financeira e económica de que já não havia memória desde os anos 1930 com uma nova fase da globalização que, desde os anos 1990, catapultou para a ribalta novos protagonistas na geoeconomia e na geopolítica.
Nenhum comentário:
Postar um comentário