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terça-feira, 5 de outubro de 2010

MINHA HISTÓRIA! A Saga Esmeralda (2) - Sinais de um Enigma

A Saga Esmeralda - Sinais de um Enigma (Julho de 2010)
• Margareth com os seus gêmeos já nascidos e agora com quase cinco anos cada um – Cabo Júnior e Rabat Mauritânia – Aguardava ansiosamente para a grande festa de cinco anos que aconteceria naquele dia mesmo, 12/01/2015, mas eles iriam completar no dia seguinte, 13 de Janeiro de 2015. Todos eles se mobilizaram para construírem uma verdadeira festa.
• Dois meninos muito especiais, como disseram Carlos e Edineide em Esmeralda do Norte, mas que iriam fazer uma Revolução naquela família.
- Parabéns pra você nesta data querida muitas felicidades muitos anos de vida! É Big, é big, é big, é big, é big! Cabo Jr.! Rabat! Cabo Jr.! Rabat!” Hoje vai ser uma festa! Bolo e guaraná muitos doces pra você! É o seu aniversário! Vamos festejar os amigos receber! Que felicidades! Amor no coração! Que a sua vida seja sempre doce e emoção! Bate, bate, palma que é hora de cantar, agora vamos juntos vamos lá... (A casa estava superlotada. De amigos, de parentes, enfim, todos comemorando o aniversário de cinco anos dos dois)
• 02h: 48min do dia 13 de Janeiro de 2010 = A festa já tinha acabado. Todos já estavam dormindo. Mas Rabat começa a ter convulsões e Cabo Jr. grita constantemente em sua cama. O desespero toma conta de toda a família no meio da madrugada.
Exatamente no horário em que eles nasceram – Duas horas e quarenta e oito minutos da madrugada.
- Cabo Jr.! Rabat! O que está acontecendo com vocês meus filhos? (Disse desesperada Margareth)
- Vamos agora pro Hospital. (Disse Cláudio Júnior)
• Os colares das pedras preciosas começam a piscar constantemente e logo deduziram que, o que Cabo Jr. e Rabat estavam sentindo, assim como elas, era algo de ruim que estava acontecendo em Esmeralda do Norte, na verdadeira casa de todos.
• Carlos se comunica com Andiara e avisa para que elas cheguem rapidamente em até quatorze horas em Esmeralda do Norte, senão todos iriam instantaneamente morrer.
• Se desesperaram. Pois para chegar a Itaperuna dava seis horas e mais seis para a entrada da cidade, doze! Chegariam em cima da hora. Mas assim fizeram. Pegaram Cabo e Rabat, mesmo naquele estado em que os dois se encontravam e seguiram viagem; menos Ricardo que voltou para a sua casa; rumo à Esmeralda do Norte.
• Durante a viagem, até mesmo as pessoas que não eram da família ficaram olhando assustadamente para os dois gêmeos que estavam passando muito mal, muito mal mesmo.
• Depois de seis horas de viagem chegaram em Itaperuna, não perdendo tempo, pegaram logo quatro táxis rumo à Esmeralda do Norte.
• O tempo ia se esgotando, já fazia dez horas que haviam saído de casa, faltava somente quatro horas para o tempo dado por Carlos se esgotar e a cada minuto que passava, Margô sentia uma pontada no coração, cada uma mais forte que a outra.
• Os táxis os deixaram antes um pouquinho do portal mágico da entrada da cidade para os taxistas não descobrirem o portal secreto e assim com a junção dos cinco colares das pedras preciosas, o portal se abriu, faltando apenas uma hora para o tempo se esgotar e tomaram um susto.
• Tudo caindo. Desmoronando. Se acabando. E Carlos e Edineide deitados ao lado da Grande e Magnífica Esmeralda que mantinha aquela linda cidade e a vida eterna de todos da família.
• Com a ajuda de Iguaciara foram aos trancos e barrancos passando pelo Paraíso todo acabado e destruído, para poderem chegar ao topo da montanha de Esmeralda do Norte, a moradia de Carlos e de Edineide e da Magnífica Esmeralda.
• Chegaram lá em cima, faltando apenas vinte minutos para alguma coisa acontecer que eles nem sabiam, mas desconfiavam, que Esmeralda do Norte estava com algum problema e não era bobo, muito pelo contrário, era seriíssimo.
• Carlos começou:
- Meus queridos. Deitem as duas crianças na Esmeralda. E se afastem. Esmeralda do Norte está se acabando aos poucos e daqui a pouco se explodirá por culpa de uma de vocês que não direi ao pé da letra, mas ela sabe que quando veio aqui pegar uma erva medicinal para curar um problema de seu filho há poucos dias atrás, deixou o portal aberto, fazendo com que entrasse uma pessoa muito inocente, muito limpa de coração, mas de fora da família o que feriu a cidade e deixei bem claro quando vocês vieram aqui que teriam que tomar muito cuidado para ninguém de fora entrar aqui.
• Eles se levantam e Edineide continua:
- Não carregue minha filha um sentimento de culpa por toda a sua vida, pois não está tudo perdido. Quando essa pessoa entrou aqui veio direto para o Lago Margô, só não sabemos a razão pela qual fez isso. E depois bebeu a água deste lago, com isso acontecendo, esta pessoa morreu instantaneamente, pois a pessoa que não pertence à família usufruir deste local, ela e este se acabarão, foi e é o que está acontecendo.
• Carlos retoma a palavra:
- Diante disso, faltando menos de cinco minutos para a destruição completa de Esmeralda do Norte, foi dada a vocês mais uma chance, para começarem de novo. Esta Magnífica Esmeralda se partirá em cinco partes, onde cada parte irá para um local diferente, que vocês saberão, através de sinais, quais serão. Portanto, cada uma de vocês ficará responsável por encontrar a parte da Esmeralda em cada local, mas sem a ajuda de ninguém, inclusive de seus maridos e do menino ótimo de coração, o Cabo que não se encontram mais aqui. Anjos já os levaram para o mundo normal, pois eles não podem ajudar-lhes nesta missão. Serão vocês e...
• Edineide continuou:
- Cabo Jr. e Rabat Mauritânia. Os dois gêmeos terão de ir nesta missão, mas separadamente. Não que eles sejam melhores do que Vinícius, Jennifer ou outra criança da família. É que eles têm uma forte ligação com o mundo espiritual e cada um tem sua forte personalidade.
• E Carlos finalizou:
- O tempo está se esgotando. Esta Esmeralda se explodirá e tudo se acabará. Não completamente, graças a vocês, minhas filhas. Porém, vocês terão um determinado tempo para juntar todos os cinco pedaços da Esmeralda num local específico para voltar tudo como era antes. Ops! Nem tudo. Podem acordar Cabo e Rabat que eles já estão bem. Continuando... Como eu e Edineide...
- Vamos sair daqui! Correndo todos! (Margareth grita desesperadamente com o início da queda daquela gigantesca montanha e o rachar da Esmeralda)
- Nós não temos saída. Não adianta correr. Permaneçam aqui.
(Disse Edineide)
• A montanha está se rachando. Todos estão caindo. A Esmeralda está quase totalmente rachada. Quando ela quebrar tudo se acaba.
- Mãe! Mas como nós iremos para os tais locais se vamos morrer aqui!! Mããããããeeeee!!! Me respondaaaaaaaaaaaa!!! (Perguntou Simone, gritando)
- Adeus filhas! (Disse Carlos e Edineide)
• A Esmeralda se partiu. Esmeralda do Norte se acabou. Carlos e Edineide desapareceram. Margareth, Simone, Iguaciara, Andiara , Marli, Cabo e Rabat, foram lançados para a entrada da cidade, onde o portal se abria e as cinco partes da Esmeralda, foram lançadas para os tais locais. Todos os maridos em suas casas estão desesperados, junto com Márcia, Cabo e Ricardo e, com a ordem dos anjos, não poderão sair de casa até que complete duas semanas a partir deste trágico 13 de Janeiro de 2015, que querem esquecer.
• As cinco pedras preciosas, juntamente com Cabo Jr. e Rabat Mauritânia tem o tempo limite de duas semanas para encontrarem as cinco, agora pequeninas pedras da Grande Esmeralda que foram lançadas para vários locais. Por onde começar? Aonde ir? Todas se interrogavam. Não sabiam realmente qual direção seguir. Até que Cabo Jr. começa a andar mais ao sul de Minas Gerais. Todos começam a seguir-lo. De acordo com os sinais das nuvens, como também da forte e intensiva poeira que tomava conta do chão daquela região... Até que chegaram numa cidade chamada Gameleiras e sentiram uma forte vibração, como se algo que estivessem procurando ou que estava os seguindo, estivesse ali, mas só não sabiam em que lugar estava.
- Gente, eu tenho certeza que encontramos a primeira pedra, através dos sinais das nuvens e da terra, para esta linda e pequena cidade, encontramos a primeira parte da Esmeralda. E em Nome de Jesus vamos achá-la mais precisamente, vamos tocar nela e guardar, muito bem guardada. (Disse Iguaciara)
- Vamos pra lá. Ao Norte desta cidade. Vamos seguir viagem. (Disse Rabat Mauritânia)
• Todos fizeram como disse Rabat Mauritânia, seguiram viagem. Os dois caçulas daquela família os guiavam, numa perigosa missão, que teriam de aguentar. No meio do caminho, Marli lembra de uma importante coisa:
- Pessoal. Acho que devemos; acho não, tenho certeza, que devemos tomar cuidado em dobro nesta missão, pois não temos mais a vida eterna, qualquer um aqui pode morrer a qualquer ato de violência.
- A um soco? (Disse Simone)
- (Risos) Claro que não né Simoniiiiiiiiiii!!! (Risos) Ai, ai, isso me lembra o Mendes Duarte, esse iiiiiiiiiiiiiiiii!! (Risos) Mas voltando, você sabe muito bem do que eu estou falando, como por exemplos: tiros, lutas sangrentas... Você sabe... (Disse Marli)
• Todos se assustaram. Pois Marli estava pressentindo alguma coisa que iria acontecer ou era loucura dela?
• Debaixo de um sol já se esfriando, das cinco da tarde, no norte do magnífico estado brasileiro de Minas Gerais, encontram um rio, de águas muito cristalinas, onde param para beber a sua água. Todos morrendo de sede, mas não esperavam que Simone, ao beber a água daquele lindo rio, desmaiasse. Os colares piscam fortemente. Concluíram que a parte que cabia a Simone da Grande Esmeralda estava ali, dentro do Rio Gameleiras e só ela poderia resgatá-la.
• Afastaram-na do rio pra ver se ela acordava. Acordou. Mas não podia se aproximar mais do rio. Mas então, como poderia pegar a primeira pequena parte da Esmeralda que tinha certeza que estava em seu fundo?
• Tentou se aproximar. Ficou tonta. Orava, orava a Deus. Pedia-lhe para que entrasse naquele rio para que pegasse a primeira parte da Esmeralda. Conseguiu. Colocou os pés no rio. E as suas águas se dividiram. Duas enormes paredes de águas a cercaram. Andava de olhos fechados, chorando, chorava copiosamente. Continuou. Chegava ao meio do rio, tentava abrir os olhos, mas não conseguia. E todos na beira do rio gritavam, comemoravam, pois sabiam que estava ali. O primeiro passo para a reconstrução de ESMERALDA DO NORTE estava sendo dado.
• Simone abre os olhos. Pede para que fiquem bem distantes do rio. Deita de costas no fundo do rio. As paredes de água que se formaram, passavam dos dez metros de altura. Ela não para de orar, pedir tranquilidade e direção a Deus. Levanta. Continua andando e avista um intenso brilho quase colado na outra margem do rio. Anda, bem devagar.
• Simone chama os outros. Eles andam. Ela continua. Está muito perto da brilhante pedrinha. Que a impede de olhar diretamente para ela, de tão brilhante que é. Está a menos de um metro da linda e brilhante pedra, os outros vem vindo, correndo, com medo de que aquele montante de água caia em cima de todo mundo.
• Simone toca na pedra. As águas se mexem. O sol se pôs. A noite ainda não veio. As águas tornam-se verdes. Chegam pessoas. Ficam assustadas com o que estão vendo. Jamais aconteceu isso em Gameleiras. Todos abraçam Simone e antes que a noite venha, têm que pisar em terra firme, senão morreriam. Eles correm, correm e chegam ao outro lado do rio. Com uma recepção calorosa das pessoas que assistiam o “espetáculo aquático esverdeado”.
• Simone ri, chora, abraça as irmãs e os sobrinhos. As pessoas querem saber o que houve. Chega até a emissora de TV da região, querendo entrevistas. Margareth despacha os câmeras e os repórteres, inventando uma história para as pessoas que estavam lá. Pois, ninguém podia saber do que estava acontecendo.
• Depois que todos foram embora, Marli diz:
- Gente, será que alguma pessoa má, viu a Esmeralda na mão de Simone?
• Todos ficam preocupados. Sem dizer um a. E ficam mais ainda, em pensar em qual lugar vão dormir. As águas do rio, lentamente voltam ao normal. Um lindo espetáculo! As pessoas já saíram do local. Estavam eles e a natureza ali.
• Até que Andiara avista uma luz bem de longe, numa casinha no meio do mato. Vão até ela. Batem na porta. Um senhor bem velhinho vai os atender:
- Pois não. (Disse o senhor)
- É que nós estamos fazendo uma excursão a pé pelo belíssimo estado de Minas Gerais e não temos onde ficar. Será que poderíamos ficar aqui só por esta noite? (Disse Iguaciara)
- Podem, podem sim. Mar vai ter que ser no chão sem coberta, pois só tenho as minha. Vou pechinchar lá dentro uai, pra vê se tenho pelo menos uma. (Disse o senhor)
• Todos entraram na pequena e aconchegante casa do humilde e simpático senhor. Margareth o interrogou:
- Como o senhor se chama?
- Barcelos de Queiroz. Mas podem me chamar só de Queiroz. E vocês? (Disse Queiroz)
• Elas se apresentaram e ficaram conversando com o seu Queiroz, que é um antigo morador de Gameleiras. Tem 75 anos e mora sozinho. Jamais foi assaltado em toda a vida dele naquele local.
• Perto da meia-noite todos já estão dormindo. Estavam esgotados do primeiro dia da grande e muito perigosa missão que começaram, juntamente com duas crianças muito especiais que perto de uma hora da madrugada, acordam. Veem o colar de Marli brilhando, brilhando, piscando, uma fortíssima luz vermelha, da cor de um Rubi. Eles acordam todas as pedras preciosas. Elas despertam-se. Antes de saírem, escreveram um bilhete agradecendo a hospedagem do seu Queiroz, que apesar de simples, foi bem aconchegante e não dormiram lá fora.
• Saem da pequenina casa. Deparam-se com um frio de 8,5ºC, estavam somente com um casaco. Cabo Jr. para. Olha pra frente... pra trás... prum lado... pro outro.... Vagalumes surgem a sua frente, ao Norte e os seguem. A terra se ilumina com as fortes luzes dos vagalumes que não só os guiam, mas também os iluminam. Sinais esses que os conduzem para a possível segunda parte Grande Esmeralda, que rapidamente precisava ser reconstruída. Começavam assim o segundo dia da missão.
• Caminhavam, caminhavam. Passam por lugares que jamais sonhavam em conhecer e em um desses, quase amanhecendo; como antes que na Cidade do Cabo alugaram um carro de rali para atravessarem a África; alugaram três carros do mesmo estilo e partiram, seguiram em frente, seguindo os vagalumes.
- Gente, já está amanhecendo! Como é que os vagalumes vão continuar nos guiando? (Disse Simone)
- O futuro só a Deus pertence tia. (Disse Rabat Mauritânia)
• O sol nascia. O céu já estava sendo iluminado. E os vagalumes desapareceram e as borboletas começavam a tomar conta do céu na frente deles, dos mais famosos aventureiros do BRASIL!
- Que lindas! (Disse Simone)
- Viu só tia! (Disse Rabat Mauritânia)
• Enquanto isso o seu Queiroz lia o bilhete que as pedras preciosas escreveram e pedia a Deus para que os abençoasse muito na viagem.
• Pararam um pouco numa cidadezinha para almoçarem e relaxarem um pouco, mas logo em seguida continuaram a longa viagem rumo ao destino desconhecido por eles, mas conhecido e certeiro pelas borboletas que os guiavam.
• A noite começava a chegar e os vagalumes novamente começavam a roubar a cena. E foi assim por mais dois dias, quando as borboletas no quarto dia de viagem; mas no total já tinham cinco dias de no máximo, quatorze; sumiram e os deixaram em frente a uma caverna em Pintópolis, um município da região norte de Minas Gerais.
• Desceram do carro e entraram na enorme caverna. Já estava no meio da tarde do quinto dia da grande missão que deveriam cumprir.
• Caminhando pela caverna, sentiam um horrível cheiro de mofo. As paredes brilhavam e o chão de pedras era muito escorregadio. Simone pisou em uma pedra que fez sair de dentro da parede a sua esquerda um canivete para a direita. Assustaram-se, teriam que tomar muito cuidado naquele chão.
• Continuaram a caminhada. Andiara pisou em cima de um rato, Simone em outra pedra que fez lançar-se outro canivete do teto para o chão, a ferindo no pé. Sentia muitas, muitas dores. Mas Iguaciara arrancou um pedaço de sua blusa para que fosse amarrada em seu pé, o que estancou um pouco a grande quantidade de sangue que dele saia.
• Continuaram a andar e Marli pisou numa parte do chão que era constituído de terra, mas não firme, era um buraco, na qual ela caiu:
- Ai, Jesus! Socorrrrrrrrroooooo!!! (Disse Marli)
- Calma Marli! Vamos te puxar! (Disse Simone)
• Simone foi puxar Marli, mas acabou caindo junto com ela. As duas caíram dentro do misterioso buraco que de tão fundo que era, nem deu para o resto do pessoal escutar o barulho da queda. Todos se desesperaram. Como que iriam prosseguir a missão sem elas duas? Será que morreram? Pois elas perderam o direito da vida eterna... Perguntas e mais perguntas vinham nas cabeças de Andiara, Margareth, Iguaciara, Cabo Jr. e Rabat Mauritânia, que decidiram seguir em frente. À procura da segunda parte da Esmeralda.
• Já Marli e Simone se esborracharam no chão, depois de uma queda de mais de dez metros de profundidade.
- Ai Senhor... Quando que esse pesadelo vai acabar? Estou cansada. Quero meus pais e a família junta novamente. (Esbravejava Marli)
- Calma mana. Vamos conseguir. Pense positivo. Deus está conosco. Vamos ver o que tem aqui em baixo, se vamos encontrar alguma coisa. (Disse Simone)
• As duas irmãs tomaram coragem e abaixadas, devido a pequena altura do subsolo da caverna, começaram a engatinhar, rumo a pistas da segunda parte da Esmeralda.
• Enquanto isso, lá em cima, o resto do pessoal continuava a andar. Chegaram num ponto que a caverna se dividia em duas partes.
- Vamos fazer o seguinte. Rabat Mauritânia, minha mãe e eu vamos para a esquerda. E a senhora e Tia Iguaciara vão para a direita. (Disse para Andiara, Cabo Jr.)
• Eles se abraçaram antes de entrarem nas duas entradas da caverna. Primeiro, Andiara e Iguaciara entraram na da direita e depois, Cabo Jr., Margô e Rabat Mauritânia entraram na da esquerda. Esses três últimos deram um passo para frente dentro da respectiva entrada e não viram que tinha um enorme buraco no chão e nele caíram.
- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiii!!! (Todos gritavam dentro do buraco)
• Andiara e Iguaciara entraram na da direita e deram de cara com uma enorme floresta de árvores muito altas e grossas e ficaram se perguntando como não a viram de dentro da caverna, pois do tamanho da entrada dava pra ver. Mas uma cortina de fumaça preta cobria a visão deles, só depois que a ultrapassaram é que puderam ver o que os esperava.
• Lá em baixo, no subsolo, Marli e Simone continuavam a engatinhar no chão de pedras muito escorregadio e encontraram com Cabo Jr., Margô e Rabat Mauritânia todos desconjuntados e um em cima do outro, devido a queda que sofreram no buraco que tinha do lado esquerdo, o lado da caverna que escolheram para entrar.
• Se cumprimentaram e não podiam abraçar um ao outro porque a altura não permitia isso, mas juntos agora poderiam chegar a algum lugar, mas ainda sim não sabiam onde foram parar Iguaciara e Andiara, já que entraram pela entrada da direita.
• Os colares das pedras preciosas do subsolo; Margô, Simone e Marli começam a piscar uma forte luz vermelha que não se podia nem olhar diretamente pra ela. Todos ali sabiam que a segunda parte da Esmeralda estava próxima, mas restava saber aonde.
• Iguaciara e Andiara caminham pela floresta e derrepente um homem vestido todo de preto coloca um pano sobre a boca desta última, que desmaia e a carrega para um lugar bem distante e por isso, elas se separaram uma da outra e Iguaciara fica gritando desesperadamente pra ver se Andiara respondia, mas tanto esforço para nada. Nada feito. Distraída, Iguaciara não percebe a presença de uma cobra surucucu, que a pica e começa a passar muito mal. Cabo Jr. lá embaixo sente um aperto no coração, sente que alguém está em perigo e deixa todos preocupados. Seria Iguaciara? Ou seria Andiara?
• Simultaneamente a essa grande preocupação, Marli começa a sentir que a segunda parte da Esmeralda está perto e só ela pode pegar, pois não é verde, é vermelha; pois ela é o Rubi e vai em busca disso, olha para as paredes, pro chão, pra cima, pra frente e avista uma luz, uma forte luz branca misturada com vermelho e vai até ela e encontra o seu Rubi, encontra a segunda parte da Esmeralda, mas ela, com muito medo, ainda não tocou nela. O pessoal tenta animá-la:
- Vai Marli! Vai!! É sua! O Rubi é você minha irmã! (Disse Margareth)
- Eu vou gente! Vamos todos! (Disse Marli)
• Marli vai. Aos poucos. Chega muito perto do lindo Rubi. O pega. Tem a mesma reação que Simone teve com a Esmeralda, não sabe se ri ou se chora. E a caverna neste instante começa a desmoronar e se apressam pra sair de dentro dela.
• Encontram logo a frente uma enorme escada feita de pedras e vão engatinhando o mais rápido que podem para a ela chegar. Sobem a escada agora com as pedras já caindo. E a primeira a sair é Marli que dá de cara com a lindíssima floresta e com Iguaciara passando mal e quase desmaiando. Atrás dela, vinha Margô, Cabo Jr., Rabat Mauritânia que já tinham conseguido sair, mas o resto das pedras caiu em cima do pé esquerdo de Simone e ela não conseguia tirá-lo de debaixo dos escombros. Pediu ajuda, todos formaram uma corrente e foram puxando-a, até que minutos depois conseguiram puxá-la, mas a sandália que usava ficou pra trás.
• Enquanto isso, Marli corre para amparar Iguaciara que desmaia em seus braços, para aumentar ainda mais o desespero deles. A caverna desabou totalmente, agora da floresta dá pra ver os carros deles que estavam estacionados lá na frente da caverna, que agora nem é mais caverna, é um monte de pedras uma em cima da outra.. Ela desmaiou.
• O homem que apagou Andiara, mais a frente a pegou no colo e a levou para uma enorme cabana, amarrando as suas mãos e os seus pés numa cadeira, sendo rodeada por várias pessoas que ali moravam.
• Iguaciara não acorda de jeito nenhum. E Marli toma uma atitude:
- Simone pega a sua Esmeralda. Que vou juntar com o meu Rubi para curarmos nossa irmã.
- Ok! Vamos lá! (Disse Simone)
• Primeiro, Simone encostou a Esmeralda no local da picada e esta parou de sangrar, fazendo com que Iguaciara acordasse. Logo depois Marli encostou o Rubi, fazendo com que fechasse o buraco que a cobra fez na perna de Iguaciara, não deixando nenhuma marca se quer.
- Gente, muito obrigada por isso! Eu amo todos vocês! Obrigada meu Deus pela família que o Senhor me deu! Mas agora não podemos perder tempo... É ele! É ele gente! O diamante! Ali na raiz daquela árvore! Não estão vendo? (Disse Iguaciara)
- Estamos! Claro! É um lindo diamante! Vai! Agora é sua vez minha irmã! (Disse Simone)
• Iguaciara vai. Anda em direção aos pés da árvore. Ela treme. As pernas dela estão totalmente bambas. Aproxima-se da árvore e um homem surge do nada e pega o diamante e sai correndo. Iguaciara vai atrás dele. Todos agora correm. O homem parece que vai levantar voo, de tão rápido que corre. Mas Iguaciara tem o dom da dança, do rápido desviar dos obstáculos e vai atrás dele no mesmo pique. Ele passa agora por uma ponte do Rio Pintópolis ela vai, corre sem parar e sem cansar. A noite está chegando. São quase seis horas da tarde. Continua. Corre sem parar.
• Até que Iguaciara dá um salto pelo ar e vai parar na frente dele:
- Você está com uma coisa que me pertence. Me entregue agora. (Disse Iguaciara)
- Te pertence de onde? Desde quando? Eu sou o dono desta floresta. Nunca vi a sua pessoa. (Disse o homem)
- Não interessa. Esta coisa me pertence. Me entregue agora. Anda. Anda sem conversa. (Disse Iguaciara)
• Margareth e Cabo Jr. chegam por de trás dele, o agarram e amarram suas mãos e Iguaciara pega o diamante da mão dele e o guarda.
- O senhor sabe onde é que está nossa irmã? (Disse Marli)
- Uma mulher alta, branca, dos cabelos vermelhos? (Disse o homem)
- É, esta mesmo. Sabe? (Disse o homem)
- Bom... (Disse o homem)
- Fala logo! Não enrola! (Disse Simone)
- Esperem! Calma! (Disse o homem)
• Logo depois disso o homem consegue se livrar das mãos de Margareth e sai correndo.
- Vagabundo! Ordinário! Safado! Sem o mínimo de vergonha! Volta aqui! (Disse Margareth)
- Corre Iguaciara. Corre! (Disse Marli)
• Iguaciara novamente corre muito para alcançá-lo e vários capangas do homem chegam e a param com uma faca apontada para o seu pescoço, que por pouco não foi cortado.
• O capanga amarra os braços de Iguaciara que dá um chute nos países baixos do capanga e sai correndo. Outro capanga pega a sua arma e atira em Iguaciara.
• Margareth desmaia. Cabo Jr. e Rabat Mauritânia saem correndo para ajudar Iguaciara. Os outros capangas agarram-nos e os amarram. Todos agora estão nas mãos do misterioso homem. E a vida de Iguaciara, nas de Deus.
• Cabo Jr. e Rabat Mauritânia são amarrados também. Simone e Marli vendo que o cerco se fechou de vez pegam Margareth pelos braços e a leva para mais longe um pouco dali. Mas elas duas ficam chorando, chorando, chorando... Não aceitam a ideia de que Iguaciara poderá morrer. Sem ela, Esmeralda do Norte não voltará.
• Os capangas junto com o seu líder, levam Cabo Jr. e Rabat Mauritânia para a cabana deles, onde Andiara também está aprisionada.
• Os gêmeos, filhos de Margô vão chorando, gritando, preocupados com Simone, com sua mãe e com sua tia Marli, até que os capangas colocaram um pano na boca de cada um para que os dois se calem.
• A noite chegou. A Floresta de Pintópolis está escura. Simone e Marli tenta acordar Margareth aos tapas em seu rosto, até que conseguiram. Margô, a Pérola Negra, acorda correndo atrás de Iguaciara que ainda estava caída e com vida, mas sangrando muito no chão da Floresta. As três irmãs estavam olhando para Iguaciara, chorando, chorando, chorando. Não paravam de chorar e de pedir a Deus que devolvesse a vida dela novamente.
• Até que Carlos e Edineide aparecem para as três filhas:
- Por vocês não terem a vida eterna, ficaram vulneráveis a coisas como essa que aconteceu. Ela só não morreu até agora porque Deus não quis a levar ainda. Anteriormente, Marli pressentia que algo de ruim estava pra acontecer e esta infelizmente aconteceu e nós não podíamos ter evitado. (Disse Edineide)
- Nãããããããããããããããããããoooooooo! (Disseram Margareth, Marli e Simone aos prantos)
- Filhas, sigam o caminho de vocês. O tempo está passando... (Disse Carlos)
• Carlos foi interrompido pelo último suspiro de Iguaciara e pelo seu virar de cabeça para a direita, sinalizando a sua morte. Iguaciara está morta.
• O desespero toma conta de Margareth, Simone e Marli que caem no chão de tanto desespero, de tanto chorarem. Cabo Jr., Andiara e Rabat Mauritânia se sentem angustiados presos naquela enorme cabana.
• Carlos e Edineide se recolhem. Não falam absolutamente nada. Mas combinam entre si uma surpresa para as pedras preciosas.
• Ainda muito abaladas pela morte de Iguaciara, Margareth, Marli e Simone bolam um plano pra invadir a cabana, recuperar o diamante que Iguaciara tanto lutou para consegui-lo e ainda soltar Andiara, Cabo Jr. e Rabat Mauritânia.
• Margareth, a Pérola Negra; Marli, o Rubi e Simone, a Esmeralda, juntas, unidas, caminhavam sem medo pela Floresta. Estavam com muita raiva dos capangas e daquele homem. Estavam decididas a enfrentar tudo o que viesse pela frente, em consideração a Iguaciara, que morreu por causa deles.
• Caminharam, caminharam e chegaram na cabana. Esconderam-se atrás de umas plantas baixas que tinha na entrada do seu pátio, que dava pra ver Cabo Jr., Rabat Mauritânia e Andiara presos a cadeiras.
• Elas estavam só esperando todos irem lá pra dentro.
• Quando já não tinha ninguém lá fora, Simone foi andando devagarzinho em direção a Andiara que estava dormindo. Simone a acordou e tampou a sua boca para que não gritasse. Marli veio logo atrás, seguida por Margareth para desamarrarem os outros.
• Elas conseguiram desamarrá-los, mas vinha um capanga do tal homem líder da cabana e dono da Floresta para vigiar o local, ver se não tinha ninguém ali e Andiara, Cabo Jr. e Rabat Mauritânia fingiram estar amarrados e Margareth, Simone e Marli correram rapidamente para a parte de trás da cabana, para que ele não as visse.
- Vem cá colega! Qual o nome do seu líder, hein? (Disse Andiara para o segurança)
- Mário Estegnácio de Alcântara. Por quê? E não me chama de colega não hein! Se não... (Disse o segurança)
- Se não o quê? Vai destruir este corpítio aqui? (Disse Andiara)
- Não, não imagina... Só cumpro ordens. Não faço nada por minha vontade, atrevidinha. (Disse o capanga)
- Ui! Enfim. Eu queria saber o nome do seu chefe, para não ficar o chamando de homem, homem, homem, toda hora né? Não acha? (Disse Andiara)
• O nome Estegnácio, lembrou e arrepiou Andiara da cabeça aos pés, do sufoco que antes haviam passado na África.
- É, concerteza. Mas Dr. Mário fica melhor, gracinha do papai! (Disse o capanga)
- Gracinha? Você me respeite, hein! Agora saia daqui que nós queremos dormir! Anda, anda, anda. (Disse Andiara)
- Viu? Só cumpro ordens! Boa Noite gracinha! Beijo! (Disse o capanga)
• Andiara distraiu o homem, que finalmente saiu do pátio da cabana.
• Margareth, Marli e Simone voltavam novamente para o pátio, quando Simone viu um brilho fora do comum dentro de uma pequena casinha no fim da parte de trás da cabana e chamou as duas que já estavam dali saindo.
• Enquanto isso, Andiara, Cabo Jr. e Rabat Mauritânia saem do fingimento de estar amarrados a cadeira, e vão para a parte de trás da cabana se juntar aos outros.
• Margareth, Marli, Andiara, Simone, Cabo Jr. e Rabat Mauritânia estavam juntos novamente naquele momento.
• Vão andando bem devagar sem fazer qualquer barulho que possa acordar a casa toda ou chamar a atenção dos capangas de Mário Estegnácio que ficam na segurança.
• Estão chegando bem perto da pequena casinha, quando um outro capanga vai ao pátio para vistoriá-lo e não vê Andiara, Cabo Jr. e nem Rabat Mauritânia lá presos e toca o alerta de segurança, fazendo com que as pedras preciosas junto com os gêmeos vão correndo até a casinha.
• Um monte de segurança está vindo à tona correndo atrás deles. Entram na casinha, encontram o diamante de Iguaciara, Simone tenta segurá-lo não consegue, Andiara tenta e também não consegue. Marli avista um portal do outro lado do Rio Pintópolis, que corria atrás da cabana, mas a ponte fica um pouco distante de onde estão, mas esse é o jeito, não há outra opção.
• Margareth e Marli tentam e também não conseguem segurar o lindo diamante. Até que Cabo Jr. consegue segurá-lo e saem voados dali. Um capanga segura Andiara, ela o chuta e o afasta um pouco deles. Estão correndo rumo a pontezinha que fica a uns 500 metros do local onde estavam aproximadamente.
• Correm, correm mais do que os capangas, agora não é só dos capangas, mas também de toda a cabana, funcionários e até o líder, Mário Estegnácio.
• Estão atravessando a ponte. O batalhão do mal está vindo para pegá-los. Mas o bem está prevalecendo neste momento.
• Marli foi a última a ultrapassar a ponte e pede ajuda às irmãs e aos gêmeos para quebrarem a ponte, para que os maléficos capangas não os alcancem.
• A ponte é quebrada. Cabo Jr., Rabat Mauritânia e Simone já entraram no portal. Marli, Andiara e Margareth já quebraram a ponte e dão as mãos. Vão correndo juntas, unidas para a entrada do portal.
• Mas os capangas não desistem. Caem no perigoso Rio Pintópolis, nadam, nadam. Vários são arrastados com a correnteza, mas um consegue chegar a outra margem.
• As três irmãs estão de frente para o portal.
- Obrigada meu Deus! Vamoooooooooooooooossss! (Disseram Margareth, Marli e Andiara)
• O capanga pega a sua arma. Atira na direção delas. Um tiro atrás do outro. Nenhum pega nelas. Até que ele desiste de atirar e de pegá-las, pois já ultrapassaram a linha do portal. Já estão livres dos indivíduos do mal!!!
• O capanga ainda tenta entrar antes de o portal fechar, mas não obteve sucesso. As pedras preciosas e os gêmeos estão lá dentro já. Rumo ao desvendamento do Enigma que lhes foi dado.
• Mário Estegnácio manda o capanga ficar de vigia ali, porque se eles entraram, uma hora terão de sair. E assim faz o capanga. Fica alio tempo todo. Enquanto lá dentro do portal:
• As pedras preciosas e os gêmeos estavam confiantes de encontrariam a quarta parte da Grande Esmeralda que deveria caber ou, a Andiara ou, a Margareth.
• Eles atravessaram o portal e da noite, foram para o dia. Deram de cara com um gigantesco deserto sem fim. E se perguntavam: Por onde começar? Aonde ir? O que procurar?
- Bom, vamos andar, andar e andar... Fazer o que né? (Disse Andiara)
- Não. Vamos esperar pelos sinais. Daqui a pouco virão os devidos sinais para nós. (Disse Rabat Mauritânia)

• Dito e feito. O vento soprou mais forte pro Sul. E assim fizeram, foram caminhando pro Sul. Caminhavam, caminhavam. E Cabo Jr. fez a seguinte pergunta a sua mãe:
- Mãe, onde é que está minha tia Iguaciara?
- É mesmo! Também queria saber, pois ela não veio com vocês. Onde é que ela está tia? (Disse Rabat Mauritânia)
- Olha gente. A tia de vocês está num lugar melhor do que a gente. (Disse Margareth)
- Ela infelizmente foi baleada por um daqueles idiotas daqueles capangas. (Disse Marli)
- Nããããããããããããããããooooooooooooooooo!!! (Disseram Andiara, Cabo Jr. e Rabat Mauritânia aos prantos)
- Não. Não pode ser. Vagabundo. Aquele miserável do Mário Estegnácio disse que não ia ferir ninguém. Nãããããããooooooooooo!! Não pode seeeeeeeeeeeerrr! (Disse Andiara)
• Andiara, Cabo Jr. e Rabat Mauritânia caem nas terras daquele imenso deserto e choram. Choram muito. Mas Margareth, Simone e Marli fizeram com que eles se levantassem para continuar a missão. Porque se desistissem, seria mais uma desgraça na vida deles.
• Retomaram a caminhada, ainda fortemente abalados pela morte de Iguaciara. Já anoiteceu e não enxergaram mais nada. No meio de todas aquelas gigantescas montanhas de areia, Cabo Jr. não vê e cai em um enorme túnel, também não tinha nem como vê-lo, pois não tinham nenhuma lanterna nas mãos.
- Filhooooooooooooooooooo!! Cadê você Cabo Júnior?! (Disse Margareth)
- Vamos lá! Vamos cair também! Ou vamos ficar aqui iguais a uns patetas sem rumo vendo Cabo Jr. longe da gente neste túnel? (Disse Marli)
- Claro que não né Marli! Vamos! Vamos cair logo! Mas vamos todos juntos. Vamos de mãos dadas. UNIDOS! (Disse Simone)
• Assim fizeram. Deram as mãos e caíram túnel adentro. Primeiro a volta pra direita, depois pra esquerda, direita, esquerda, direita, esquerda... E assim ia mais e mais para baixo e ele nunca acabava. Nunca ao seu fim chegava.
• E de tão demorada que estava sendo a queda, chegaram até a conversar dentro do túnel, que tinha uma boa largura. Até que os colares começaram a piscar, piscar e piscar com muita intensidade. Sinal de que a quarta parte da Esmeralda estava por perto. Andiara começa a sentir mal. Chega a vomitar dentro do túnel de tanto mal estar.
• O vômito de Andiara foi se acumulando e se juntando numa forma não tão definida, criando uma espécie de uma capa protetora que envolveria a linda e pequenina Alexandrita que estava lá embaixo. Mas não podia ser avistada por ninguém, pois estava sem o seu devido brilho, que o vômito de Andiara, a verdadeira e única Alexandrita, pôde dar a ela.
• Chegaram finalmente ao final do enorme túnel. Caíram ao lado da pedra, em cima de um monte de palhas.
• Na pedra, não se via mais vômito algum. Se via um brilho intenso, muito intenso.
- Alexandra! Achei a sua Alexandrita! Que te dei há séculos atrás! (Disse um homem)
- Que bom meu amor! Estava a procurando para vendê-la, para que o nosso Reino não acabe nesta miséria que se vê. (Disse uma mulher)
- Estamos num reino? É verdade? Ou estou sonhando? Me belisca Simone. (Sussurrou Margareth)
- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaiiii! (Gritou Margareth)
- Ei! Quem está aí? Soldados. Prendam-nos. (Disse o homem)
- Não. Não. Eu não quero ser preso. Nããããããoooo! (Disse Rabat Mauritânia)
- Pai. Pode deixá-los. Eles são os meus amigos atuais. (Disse Cabo Jr.)
- Tá bom filho. Soldados voltem. (Disse o homem)
- Filho? (Sussurrou Margareth)
- Cala boca Margareth! (Sussurrou Andiara)
• Nesse momento Cabo Jr., ao lado de seus “pais” pisca pra eles, sinal de que estava tramando alguma coisa.
• O final do túnel dava no pátio de um Reino que no momento estava em decadência e o Rei Áuscabrus juntamente com a Rainha Alexandra, estavam vendo um modo para que a enorme crise acabasse e estavam a procura da Alexandrita, um pedra que o Rei Áuscabrus havia achado num lugar qualquer e presenteou a Rainha Alexandra, nomeando-a de Alexandrita. Mas na verdade, era a quarta parte da Grande Esmeralda que as pedras preciosas, juntamente com Cabo Jr. e Rabat Mauritânia deveriam capturar, para que não só Esmeralda do Norte voltasse ao normal, mas também a vida de todos eles.
• Cabo Jr. quando apareceu na boca do Túnel Infinito; como o REINO DE AUSCRABRUS o denomina; o Rei Áuscabrus foi correndo o abraçar, imaginando que ele fosse o seu filho que morreu e havia voltado naquele momento. E Cabo Jr., vendo que era uma ótima tática deixar essa farsa rolar, pois poderiam ser presos e não teriam como sair dali, só estava esperando o resto do pessoal para dizer que eram os seus amigos atuais, para assim, todos juntos, tentarem, antes de ser vendida, conquistar a penúltima parte da Grande Esmeralda, a Alexandrita.
• Os servos do Rei Áuscabrus retirou os “amigos” de Cabo Jr. das palhas e os levou para os mais luxuosos quartos do Reino, do outro lado do Rio Alêcabrus, que separava o pátio do Reino (a classe média e baixa) do enorme castelo da nobreza (a classe alta).
• Cabo Jr. ficou num quarto sozinho, todo pra ele. E construía todo o plano para capturarem a Alexandrita e saírem daquele lugar. Mas o que ele queria era dormir, pelo menos uma noite, depois de sete acordado.
• Simone com a Esmeralda. Marli com o Rubi. Cabo Jr. com o diamante de Iguaciara. Faltava Andiara e Margareth. Andiara estava tão perto de sua parte... Mas por ironia do destino, a pedra não foi pega naquele momento. Todos estavam unidos, formando um plano de fuga, que capturasse a Alexandrita e saíssem dali, mas para isso teriam que conhecer o local, teriam que descobrir as saídas mais fáceis e as mais difíceis. Os caminhos mais fáceis e os mais difíceis. Enfim, não podiam meter os pés pelas mãos. Mas já estavam se encaminhando para o sétimo dia da missão, já estavam na metade e bem adiantados, pois três pedras e em seis dias, foi um bom começo. Mas não sabiam como seria dali pra frente; quanto tempo levariam para saírem daquele universo que não os pertencia? Isso só Deus sabia.
• No dia seguinte, o Rei queria fazer com que o seu “filho”; cujo nome dado a ele foi Salvador, pois desde o momento que chegou ali, o Reino melhorou; conhecesse todo o território. As pedras preciosas junto com Rabat Mauritânia também foram junto com eles. E ficaram apaixonados e assustados com o que viram.
- Nossa! É muito lindo aqui! Essa plantação de verduras é simplesmente esplêndida! (Disse Marli)
- Esse chão, verdinho! Grama baixinha! Lindo! Lindo! Quem cuida, quem mantêm isso aqui, está de parabéns! (Disse Marli)
- Literalmente sensacional! Esse céu! Enfim, este lugar é muito diferente do de lá de cima... (Disse Margareth)
- Que do de lá de cima? Aonde? (Disse o Rei Áuscabrus)
- Não! Nada não! Lá de cima que eu quis dizer foi... (Disse Margareth)
- Foi este céu maravilhoso, que a terra é muito mais recheada, tem muito mais coisas do que o céu né! (Disse Rabat Mauritânia)
- Concerteza! Isto é certo! (Disse o Rei Áuscabrus)
• O Rei não podia saber que existia “lá em cima”, isto é, o deserto e o mundo normal, porque senão iria piorar seriamente o lado deles, podendo até serem condenados a morte por terem mentido para o Rei.
• O Rei Áuscabrus continuou a mostrar todo o Reino para eles e deixou o melhor por último. O Grande Mar Mágico do Reino de Auscrabrus. A lenda diz que quem tem contato com essas águas, nunca mais quer sair de dentro dele e se ficar por mais de seis horas,vira um ser vivo qualquer do mar.
• Ficaram maravilhadas com a beleza do lugar e Margareth quando se aproximou do magnífico mar, sentiu vibrações, energias positivas mais fortes. Chegou a colocar a ponta de seu dedão dentro da água e se arrepiou toda, de cima em baixo. Seria a quinta parte da Esmeralda que estava ali? Naquelas águas mágicas do Reino de Auscrabrus?
• Voltaram para dentro do Reino e todas as irmãs já tinham um plano em mente e conversavam dentro do quarto, juntamente com Rabat Mauritânia e Cabo Jr., que pediu ao seu “pai” para ficar um pouco com os seus “amigos atuais”.
• Margareth tinha certeza de que a última parte da Grande Esmeralda, a Pérola Negra, estava no mar mágico e teriam de procurar a Alexandrita, sem ela não poderiam sair dali.
• Cabo Jr. ficou encarregado de achar e proteger a Alexandrita, enquanto Margareth tentaria achar a sua Pérola Negra que certamente estaria dentro de uma ostra, mas restaria saber dentro de qual.
• Cabo Jr. saiu do quarto e percorreu todo castelo durante quase a tarde inteira e não achou nada, porém, ainda faltava revistar o quarto do Rei Áuscabrus e da Rainha Alexandra, mas teria que fazer isso quando eles saíssem do quarto por muito tempo ou quando estivessem dormindo. Colocou os seus ouvidos na porta do quarto e escutou o Rei dizendo que no dia seguinte todinho iria passear com a Rainha, para vender a Alexandrita e levantar novamente a alegria e a vida normal do Reino que não se tem há muito tempo, por causa da forte crise econômica que o atinge há muito tempo.
• Cabo Jr. deveria capturar a Alexandrita nesta madrugada, pois eles não poderiam a vender. E assim formulou um plano juntamente com as pedras preciosas e seu irmão, Rabat Mauritânia.
• No meio da madrugada quando ninguém andava pelo Reino, Rabat Mauritânia estava embaixo da janela do quarto do Rei e da Rainha, enquanto Cabo Jr. entrava de mansinho dentro dele para revistá-lo, mas nem precisou de tanto esforço, pois viu um brilho muito intenso dentro do guarda-roupa deles e sabia que a Alexandrita estava ali, mas como abrir a porta sem fazer barulho?
• Arriscou. Foi abrindo a porta bem devagar de onde estava vendo o intenso brilho azulado, já estava na metade, quase vendo a linda pedra que deveria pegar e jogar pela janela para Rabat Mauritânia segurar.
• Enquanto isso, Margareth e suas irmãs estavam nas margens do mar mágico para capturarem a última parte da Esmeralda. Margô começava a dar os primeiros passos e mergulhou nas cristalinas e azuladas águas mágicas. Nadava, nadava. Suas irmãs não conseguiam mais a ver, ia pro fundo, nadava, a todo vapor, estava rindo, chorando, o seu corpo estava todo arrepiado, estava ansiosa, queria achar a última parte da Esmeralda. E avistou um montante de ostras e parou. Não lhe faltava ar. Estava flutuando dentro das águas do mar mágico e pôde constatar porque o nome daquele mar era mágico. Contou. Quarenta e seis ostras no fundo daquele mar. Em qual delas estaria a sua Pérola Negra? Fechou os olhos. Quando abrisse e olhasse para uma ostra, a certa seria aquela.
• Cabo Jr. abre a porta toda, pega a lindíssima Alexandrita que estava guardada dentro de um pequeno baú no meio das coisas da Rainha Alexandra, quando anda em direção a janela que ficava entre o guarda-roupa e a cama deles, tropeçou no gato de estimação deles, o seu sapato bateu forte no chão. A Alexandrita voou longe para fora da janela caindo direto nas mãos de Rabat Mauritânia que começou a correr em direção ao mar mágico.
• O Rei acordou meio tonto e viu Cabo Jr. na sua frente:
- O que faz aqui filho, a essa hora? (Disse O Rei Áuscabrus)
- Nada não pai. Só vim aqui dar um beijo em vocês. (Disse Cabo Jr.)
- Então por que a porta do guar... A Alexandritaaaaaa ! Aonde é que está? Filho, filho. Você a roubou? Me de devolva seu ladrão de uma figa! Agooooooooooora!! (Disse o Rei Áuscabrus)
• Cabo Jr. se lança para fora do quarto pela janela e vai rumo ao mar mágico, enquanto o Rei Áuscabrus aciona a segurança de todo o Reino por meio de seu rádio.
- Seguranças. Prendam esta quadrilha de impostores. Mentirosos. Ladrões. Ordináááááriooss!!! (Disse o Rei Áuscabrus)
• Trezentos homens da segurança corriam atrás de Cabo Jr., que corria muito rápido em direção ao Mar Mágico, onde Margô havia neste momento escolhido a ostra que estava a sua Pérola Negra, a última pedra que unida às outras quatro faria reviver Esmeralda Norte.
• Margareth pegou a ostra. Estava saindo do Mar com a ostra na mão, quando a abre e vê a linda e brilhante Pérola Negra, seus olhos enchem-se de lágrimas. Havia acertado na escolha. Chegava a superfície, colocou a ostra dentro de sua blusa e foi nadando o mais rápido que pode e avistou os colares de suas irmãs piscando, menos o dela, pois a magia do mar, abolia qualquer tipo de outra coisa anormal.
• Rabat Mauritânia chega ao Mar Mágico e avisa o que aconteceu para as suas tias que apressam Margareth para sair logo do mar. Enquanto Cabo Jr. vem vindo correndo ao máximo que pode, enquanto vem um exército de brutamontes atrás dele para pegá-los e recuperar a Alexandrita que já está na mão de Andiara.
• Nesse momento as cinco pedras preciosas estavam capturadas, não faltava mais nenhuma, somente desvendar o Enigma de cada uma para Esmeralda do Norte e a vida deles voltarem ao normal.
• Cabo Jr. finalmente encontra com eles e avisa para correrem, correrem e correrem. Momento este que Margareth sai do Mar Mágico. E começa a correr também, um pouco atrás deles. Vão em direção ao túnel pelo qual entraram, mas para sair por ele precisariam de uma corda imensa e tinha uma ao lado do seu fim lá no pátio do Reino, local onde viviam os auscrabruenses mais pobres e de classe média.
• Os trezentos homens de Áuscabrus já ultrapassaram a região do Mar Mágico. E as pedras preciosas e seus dois sobrinhos e filhos ao mesmo tempo, já estavam passando pela ponte do Rio Alêcabrus, já chegando ao pátio.
• Corriam, corriam. Margareth que vinha um pouco atrás já estava colada com eles. Rabat Mauritânia pegou um pedaço de pau enorme e quebrou a ponte do Rio Alêcabrus para que os trezentos brutamontes não passassem pro pátio do Reino, mas isso acordou todos os seus moradores. As pessoas acordaram desesperadas com o barulho, com a agitação. E ficaram só olhando. Não ajudaram o lado do Rei nem das pedras preciosas.
• Cabo Jr. juntamente com as pedras preciosas, retiravam a corda mágica de por debaixo das palhas e a lançaram para cima do túnel. Ela voltou. Rabat Mauritânia foi ajudar e lançaram-na novamente. Ela finalmente prendeu lá em cima. Enquanto isso os trezentos homens, o Rei, a Rainha e toda a nobreza do Reino estão vindo loucamente desesperados para o pátio, a nado pelo Rio Alêcabrus.
• Eles começam a subir. O pessoal do pátio começa a ficar do lado das pedras preciosas, pois ninguém em toda a história daquele Reino havia deixado a nobreza tão doida, tão desesperada como eles deixaram.
• Os primeiros brutamontes começam a pisar no pátio e o povo vai ao encontro deles, os impedindo, lutando com eles. Por essa ajuda, Cabo Jr. quebra um pedacinho do diamante de Iguaciara e entrega na mão do líder do Pátio do Reino Auscrabrus, fazendo com que ainda mais o povo lutasse contra a nobreza.
• Margareth já subiu. Cabo Jr. está indo. Rabat Mauritânia logo atrás. Simone, Andiara e Marli posteriormente. O fim da corda é protegido por sete brutamontes do Pátio do Reino a mando de seu líder para ninguém da nobreza subir por ali e nem puxar a corda.
• O Rei ameaça o povo de todas as coisas possíveis e impossíveis. A maioria dos brutamontes da segurança do Rei já começam a desistir, mas restaram dez corajosos que enfrentaram o povo e por eles passaram e chegaram no cordão de isolamento da corda.
• Derrotaram os sete brutamontes do povo e puxaram a corda, o que fez Marli quase cair, mas se equilibrou e com a ponta de seu Rubi cortou a corda e disse:
- Bye, Bye! Baby! (Beijos)
• Enfureceu ainda mais os brutamontes que se suicidaram de tanta raiva. O Rei e a Rainha voltaram para o castelo quase se matando também, mas nem se arriscaram a pisar no Pátio. Teriam de reconstruir o Reino com o próprio suor deles. Tal Reino que só foi conhecido por sete terráqueos...
• Demoram a subir. O túnel é imenso. Eles vão bem devagar. Para a corda não soltar de onde está presa lá em cima e nem caírem novamente no Reino Auscrabrus.
• Depois de horas e horas e horas subindo por aquela corda. Chegam lá em cima e está dia, mas no décimo primeiro dia da missão na Terra, pois o tempo lá embaixo passa mais devagar que lá em cima no portal e mais ainda na Terra.
• Não só vejam que está dia, mas onde a corda estava presa, era na mão de Carlos e de Edineide.
- Pai! Mãe! Vó! Vô! (Disseram todos)
- Continuam a missão filhos! Faltam somente três dias! De acordo com os Sinais, desvendem o Enigma. Até mais! (Disseram Carlos e Edineide juntos)
- E nossa tia? Iguaciara?! (Disse Rabat Mauritânia)
- Boa Sorte meus filhos... (Disseram Carlos e Edineide juntos)
• Carlos e Edineide não falaram nada sobre Iguaciara, mas assim fizeram todos. Fizeram o mesmo caminho que antes, quando ali entraram, mas podia ter ainda algum brutamonte capanga de Mário Estegnácio vigiando a área do portal. Por isso, saíram em silêncio e bem devagar.
• Chegando à Floresta de Pintópolis, estava de noite e já passava da meia-noite, ou seja, já estavam no décimo segundo dia da Grande Missão, faltando apenas dois para o tempo se encerrar.
• Encontraram dois capangas dormindo praticamente ao lado de onde o portal havia aberto e novamente se abriu. Foram andando na ponta do dedo. Até agora ninguém acordou. Estão todos dentro da cabana. Somente dois capangas que estão lá fora.
• Mas as pedras preciosas e os gêmeos precisam encontrar outra pontezinha para poder voltar pelo mesmo caminho que fizeram para chegar à cabana, para poder pegar os carros e voltar para Gameleiras.
• Fazem o caminho contrário. Não perdem tempo e vão andando cautelosamente pela floresta, pois nada poderia naquele momento atrapalhar a alegria delas. Mas só não sabiam em qual lugar iriam reunir as cinco pedras preciosas para Esmeralda do Norte voltar.
• Caminhavam pela gelada madrugada de Verão de Minas Gerais, sendo iluminados somente pela forte e linda iluminação lunar. E perto das quatro da manhã, encontraram outra ponte perto das antigas cavernas, quase onde os carros estavam estacionados.
• Já na Cabana... Mário Estegnácio acorda e faz um escândalo para que os capangas acordem e eles veem pegadas e as seguem, imaginando ser das pedras preciosas e dos gêmeos.
• Enquanto isso, os seis possíveis salvadores de Esmeralda do Norte estão passando pela ponte, para poder irem para o outro lado do Rio Pintópolis, onde estavam os carros. Momento em que avistam os capangas vindo correndo iguais a uns débis mentais descontrolados, todos desconcertados, quase se estrepando no chão.
• Pegaram os carros que estavam incrivelmente estacionados bonzinhos até aquele dia e seguiram viagem com os vagalumes os guiando, com os tontos capangas de Mário Estegnácio atirando na direção deles sem parar. Por sorte, nenhum tiro pegou neles.
• Os capangas não atravessaram a ponte para voltar pela parte de trás da cabana, pois lá não tem ponte mais. Sendo assim, fizeram o mesmo caminho que as pedras preciosas e os gêmeos fizeram rumo à maléfica cabana e não encontraram o corpo de Iguaciara que estava lá até o dia anterior...
• Aceleravam, aceleravam muito. Amanhecendo, estavam sendo guiados por lindos pássaros que voavam, voavam, voavam...
• A noite do penúltimo e décimo terceiro dia da Grande Missão chegava, os vagalumes vinham tomando a cena e já tinham ultrapassado a metade do caminho que fizeram de Gameleiras para Pintópolis.
• É chegado o décimo quarto e último dia da Grande Missão. Os maridos, Cabo, Ricardo, mais os parentes, estavam aguardando ansiosamente a volta deles para São Gonçalo, mas isso estava longe de acontecer, pois o objetivo ainda não foi alcançado.
• A noite vai embora e voltam agora as borboletas, que exatamente ao meio-dia desaparecem no ar pelo meio do caminho, mas uma morre e cai no chão, se transformando em um montante de cinzas esverdeadas. Entenderam que ali deveriam juntar as pedras preciosas.
• Mas não era somente pegar as pedras e juntar. Quando elas capturaram as pedras, perceberam que as suas bordas são totalmente diferentes uma das outras, daí vão ter que descobrir até a meia-noite desde dia 27 de Janeiro de 2015, quais os lados que se combinam para formarem uma só Esmeralda e a cidade de Esmeralda do Norte voltar.
• Simone pegou a sua Esmeralda para tentar com as outras pedras. Primeiro com Marli e seu Rubi. Tentaram de todas as formas possíveis e não encaixou. Depois com Cabo Jr. e o Diamante de Iguaciara que finalmente encaixou e o brilho das duas pedras aumentou consideravelmente.
• Depois Andiara pegou a sua Alexandrita. Margareth juntou com a Pérola Negra e não deu certo.
• Depois Marli com o seu Rubi que também não deu certo. Andiara tentou com o diamante de Iguaciara que estava grudado a Esmeralda de Simone e deu certo. Portanto, eles já conseguiram em menos de duas horas juntar o Diamante, com a Esmeralda e com a Alexandrita. Ainda faltavam duas pedras, a Pérola Negra e o Rubi.
• Margareth pegou a sua Pérola Negra e conseguiu juntar a Esmeralda de Simone que estava grudada com o Diamante e a Alexandrita.
• As faces da Esmeralda já estavam todas tomadas. Mas ainda restava o Rubi de Marli, que foi encaixado ao Diamante de Iguaciara.
• Pronto! As pedras já estavam todas juntinhas e grudadinhas. Mas o Enigma ainda não estava desvendado, pois a cidade de Esmeralda do Norte ainda não voltou.
• As pedras preciosas colocam as suas mãos sobre as pedras grudadas em cima daquelas cinzas esverdeadas. Nem sinal de Esmeralda do Norte ainda. Mas Cabo Jr. e Rabat Mauritânia decidem colocar as suas mãos sobre as pedras preciosas todas juntas no chão. Todos agora estão com todas as mãos ali, concentrados para a volta da vida normal deles.
• A noite vem chegando. Eles começam a flutuar. As pedras preciosas, Marli, Margareth, Andiara, Iguaciara e Simone dão as mãos. E cantam a seguinte canção:
Esmeralda do Norte...
Esmeralda do Norte... De tantas belezas, lagos e verdes volte ao mundo. As pedras preciosas estão te chamando neste momento. O seu Enigma já foi desvendado. Volte ao mundo. Esmeralda, Esmeralda do Norte, nós te amamos. La, La, La, La, La, La, La, La, La, La, Esmeralda, Esmeralda do Norte, venha logo.
• Os gêmeos desaparecem. Assim como as pedras também. As quatro pedras preciosas humanas desmaiam. Depois de um clarão no céu, todos aparecem deitados em cima da Grande Esmeralda, que agora quadruplicou de tamanho. Esmeralda do Norte não é mais a mesma. Agora é A NOVA ESMERALDA DO NORTE. Como disse Carlos, que a cidade não seria mais a mesma. Agora tem muito mais verde, muito mais águas cristalinas, próprias para o consumo humano, muito mais ervas medicinais, um céu azul lindíssimo sem nuvens, a Grande Montanha agora está cheia de verde... Mas faltava, faltava ainda os pais das pedras preciosas. Descem da enorme Esmeralda pelas suas escadas e falam:
- Pai! Mãe! Vó! Vô! Cadê vocês? Esmeralda do Norte voltou! (Disseram todos)
• Eles olham pra trás e veem um enorme vale, onde Carlos e Edineide vestidos cada um de branco, vêm andando bem devagar sobre o verde e fofo campo da Nova Esmeralda do Norte.
• Carlos e Edineide os chamam. Eles vão. Descem pela escada por de trás da Grande Montanha e vão encontro dos patriotas e fundadores de Esmeralda do Norte.
• Carlos e Edineide não falam uma só palavra. Com suas mãos os chamam para o interior do vale. E avistam outra montanha. Sobem e veem outra Grande Esmeralda. Descem desta e andam mais um pouco, sobem mais uma montanha e veem mais uma Grande Esmeralda. Descem e andam mais um pouco, sobem mais uma montanha e veem mais uma Grande Esmeralda. Descem e andam mais um pouco e veem mais uma montanha, sobem e veem mais uma Grande Esmeralda.
• Em cima desta última montanha tem uma escada que leva para o seu interior e veem uma enorme caverna com cálices, vários cálices de ouro puro. Andam mais um pouco e veem o Rio da Vida.
- Meus filhos. Peguem um cálice de dentro dessa caverna, peguem um pouco desta água desse rio, bebam e relaxem. (Disse Carlos)
- Não se preocupem com nada. Só relaxem. (Disse Edineide)
• Assim fizeram. Cada um escolheu um cálice diferente e pegaram um pouco da água do rio e dormiram por muito tempo.
• Quando acordaram, Carlos e Edineide conversaram com eles:
- Filhos. Esta água que vocês beberam, deu a vocês novamente a Vida Eterna. (Disse Edineide)
- Esmeralda do Norte como vocês podem ver, mudou. Inovou completamente. Agora são quatro Grandes Esmeraldas e uma Esmeralda Gigante logo na entrada da cidade. Lagos, árvores, tudo melhorou. (Disse Carlos)
- Vocês completaram mais uma missão de vocês! E lembrem-se de que eu e Carlos estaremos sempre por aqui e também, o portal será aberto na região do mesmo buraquinho feito por aquela borboleta, às margens do Rio Gameleiras, na cidade mineira de Gameleiras. (Disse Edineide)
- Ninguém de hipótese alguma pode entrar aqui. Se acontecer de novo, não vai ter volta. Vai ser destruição instantânea para todos. A missão de vocês ainda não acabou. Este mundo vai precisar de vocês ainda e muito. Deus estará com vocês a cada minuto, assim como eu e Edineide. (Disse Carlos)
- Agora, voltem. Voltem para a casa de vocês, que hoje já é o décimo sexto dia de vocês fora de casa. Eles estão muito preocupados. Mas ainda não tomaram providência nenhuma, pois os anjos de Esmeralda do Norte estão lá para ampará-los. Cabo Jr. e Rabat Mauritânia vieram a este mundo para ajudar vocês e a este mundo também. Sempre contam com eles. Em tudo. Até mais meus filhos. Não se relaxem, pois daqui a pouco o mundo precisará de vocês. (Disse Edineide)
- Faço minhas as palavras de Edineide. E se cuidem. Recuperem energias, que a nova missão já lhes foi dada. Até mais queridos. Estejam sempre com Deus. (Disse Carlos)
- A nossa benção. (Disseram Carlos e Edineide)
- Olhem para o lado. (Disseram Carlos e Edineide, desaparecendo em meio ao vale)
- Até mais meu pais. Tchau! Vô! Vó! (Disseram todos)
- Iguaciaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaraaaa! Tia Iguaciaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaraaa! (Disseram todos)
- Essa é a recompensa de vocês por terem cumprido com excelência esta missão. A irmã, mãe, tia e assim por diante querida Iguaciara com vocês novamente neste mundo. Precisarão dela, pois vocês são unidas por uma corrente muito forte e jamais poderiam ser separadas. Até mais! (Disse um guardião da cidade)
• As pedras preciosas, Cabo Jr. e Rabat Mauritânia não pararam de agradecer por ter Iguaciara novamente com eles.
• Saíram de Esmeralda do Norte no estalar de dedos de Carlos e Edineide que estavam em algum lugar da Nova e Gigantesca Cidade de Esmeralda do Norte.
• Para entrar lá novamente, teriam que agora fazer o mesmo trajeto para Itaperuna, os trezentos quilômetros ao seu Norte e ainda ir ao encontro do Rio Gameleiras e das cinzas esverdeadas que jamais seriam espalhadas ou retiradas dali e juntar os colares preciosos ali.
• Chegaram em casa na noite do dia 1º de Fevereiro de 2015 e foi só alegria. Fizeram festa, gritaram de alegria, comemoram a volta deles.
• Márcia Marques estava um pouco resfriada e não pôde se movimentar muito. Tal resfriado que preocupava a eles, pois ela tossia, espirrava, cuspia às vezes um pouquinho de sangue, fraqueza nas pernas febre alta... Mas teimava em não querer ir ao médico. Até que um dia a levaram ao médico. Teve de ser internada, tomou injeções e medicamentos fortes e finalmente melhorou.
• As pedras preciosas, juntamente com Cabo Jr. e Rabat Mauritânia não paravam de pensar na próxima missão que teriam de cumprir. Comentaram com os outros que ficaram aflitos também, porque a cada missão que tem, saem de casa para enfrentá-la e cumpri-la, e ficam bastante tempo fora de casa e sem nenhuma notícia.
- Prontos para o Carnaval? Vamo simbora uai! (Disse Simone)

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