LEONARDO MATTOS BLOG®. Em Tudo. Você se liga por aqui!

SLOGAN LMB®.
Powered By Blogger

LEONARDO MATTOS BLOG® E VOCÊ - TUDO A VER!!!!

LEONARDO MATTOS BLOG® E VOCÊ - TUDO A VER!!!!

LEONARDO MATTOS BLOG® - MÚSICA. Você vê por aqui!

A MÚSICA É A ARTE MAIS INTENSA, EMOCIONANTE E EMPOLGANTE DE TODAS. E FAZ GERAR A ARTE DA DANÇA. QUE É O BALANÇAR DO CORPO, O AGITAR DA SUA MATÉRIA, QUE FAZ TODAS AS SUAS DIFICULDADES E DOENÇAS SAÍREM DE VOCÊ.

Feliz Junho !!!

E-MAIL: leonardomattosblog@gmail.com.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

SEM O CARISMA DE NASSER OU O POPULARISMO DE SADAT, MUBARAK, O FARAÓ, NUNCA FOI AMADO PELO POVO.

Precisam de mão-de-obra em seu país? Eu poderia oferecer dez milhões de egípcios." A rapidez com a qual Mohamed Hosni Mubarak respondeu há três anos a uma pergunta sobre o desemprego em seu país era demais mesmo para o ácido humor egípcio. Estava claro que o presidente perdera o contato com a realidade. Quando completou 30 anos de poder, os egípcios decidiram dizer isso em alto e bom som nas ruas de Cairo, Alexandria, Suez e outras grandes cidades.

Naquela entrevista, Mubarak falou de forma paternalista dos egípcios ("este é um povo acostumado a um partido forte") e se atreveu a afirmar que "os direitos humanos não são motivo de preocupação" no país. O governante, que muitos comentaristas apelidaram de faraó, sentia-se confiante.

Mubarak, que nasceu no Delta do Nilo em 1928, vem de uma família da pequena burguesia rural e, como seus predecessores, chegou à política através das Forças Armadas. Depois de se formar como piloto militar na antiga União Soviética, obteve honras de herói por seu desempenho na última guerra árabe contra Israel, em 1973. Foi comandante da Força Aérea até 1975, quando Anwar Sadat lhe nomeou seu vice-presidente.

O assassinato de Sadat em 1981, após a assinatura da paz com Israel, catapultou Mubarak repentinamente para a Presidência. Ninguém podia, então, imaginar que aquele oficial corpulento, sem apoio popular ou internacional, fosse se tornar um dos dirigentes árabes que mais tempo permaneceriam no poder. No entanto, Mubarak abraçou a causa da morte de seu predecessor para construir uma reputação de estadista internacional (com a cumplicidade dos EUA) e devolver a influência regional ao país.

A isso contribuiu, sem dúvida, uma fase de estabilidade e desenvolvimento econômico que talvez tenha distraído os egípcios de seu progressivo monopólio do poder. De fato, e apesar de sucessivos plebiscitos em 1987, 1993, 1999 e 2005, Mubarak atuou como um governante militar. Embora a Constituição egípcia estabeleça em teoria instituições democráticas, seu controle sobre o Estado reduziu os processos eleitorais a uma mera ratificação do governista Partido Nacional Democrático, em detrimento de uma oposição cada vez mais acomodada.

Chave para esse férreo controle foi seu empenho, quase obsessão, em manter o país sob lei de emergência. Com o pretexto da luta contra o terrorismo, essa norma lhe permitiu suspender os direitos básicos reconhecidos pela Constituição (entre eles as liberdades de imprensa e de associação) e ampliar os poderes dos órgãos de segurança que se converteram no principal baluarte de seu regime. Mas é certo que conseguiu conter o terrorismo fundamentalista islâmico que durante os anos 90 chegou a encurralar o país. Mas o preço pago pode ter hipotecado o futuro de toda uma geração.

Com o poder em poucas mãos, a liberalização econômica que o país iniciou há duas décadas enriqueceu apenas um punhado de fiéis e aumentou as diferenças sociais. Muitos egípcios foram se inclinando na direção da Irmandade Muçulmana - grupo opositor ilegal, mas tolerado e que com o tempo se converteu no reverso do regime. A ameaça de um eventual avanço da Irmandade serviu para Mubarak se livrar da pressão dos Estados Unidos e de outros aliados cada vez que estes lhe pediam que afrouxasse um pouco.

"Misturar religião e política é perigoso", repetia em suas entrevistas, que a resposta soaria bem no Ocidente laico. Embora se negasse a conversar com a Irmandade Muçulmana ("para não lhes dar publicidade"), suas políticas alimentavam o grupo. O empobrecido país se tornou um campo fértil para islamistas. Os protestos lançados em 2004 pelo movimento por mudança Kifaya (Basta) despertaram a esperança de que era possível romper a alternativa Mubarak-Irmandade Muçulmana. Mas a atenção internacional que aqueles ativistas conseguiram resultou apenas numa tímida reforma da Constituição para permitir que, em 2005, o plebiscito presidencial tivesse o aspecto de eleição.

Sem o carisma de Nasser, que fazia vibrar milhões de árabes, ou o populismo de um Sadat, que usava a longa veste branca tradicional, Mubarak nunca foi um governante amado pelo povo. Até o início dos protestos de janeiro, nunca havia nomeado um vice-presidente. Sua intenção seria se reeleger em setembro ou deixar para o filho Gamal o trono de faraó. Os protestos alteraram seus planos. Para os manifestantes na Praça Tahrir, o faraó havia se transformado em múmia.

Nenhum comentário:

Maior time do Brasil e do Mundo !!!

Maior time do Brasil e do Mundo !!!
Sensacional !!!!

TV LMB®!!!! VIVA ESSA EMOÇÃO!!! O MELHOR CONTEÚDO!!! TUDO PRA VOCÊ!!!

TV LMB®!!!! VIVA ESSA EMOÇÃO!!! O MELHOR CONTEÚDO!!! TUDO PRA VOCÊ!!!

BRASILEIRÃO 2013!!!! AGUARDE...

BRASILEIRÃO 2013!!!! AGUARDE...

FIQUE POR DENTRO DO MAIOR CAMPEONATO DO MUNDO!!!!