Bebidas alcoólicas, meia-entrada...
Alguns dos detalhes são a proibição de venda de bebidas alcoólicas nos estádios - já que uma cervejaria é um dos patrocinadores da Copa -, meia-entrada para estudantes e combate mais vigoroso à pirataria, todos pedidos que a Fifa quer reconsiderar. A entidade tratou o contato como "positivo" e lembrou que as exigências são as mesmas feitas à África do Sul, em 2010, e posteriormente à Rússia, em 2018.
Silva assegurou a intermediação nas discussões com governos estaduais e com a própria CBF para que se chegue, até o fim do ano, em um denominador comum. Em entrevista ao programa Arena SporTV, na sexta-feira, o ministro do Esporte revelou que a Fifa quer que o governo brasileiro suspenda o Estatuto do Idoso, o Estatuto do Torcedor e o Código do Consumidor durante a realização do Mundial de 2014, o que já foi prontamente negado.
Antes de se reunir com representantes da Fifa nesta segunda-feira, em Bruxelas, na Bélgica, a presidente Dilma Rousseff deixou claro que pretende resistir à pressão da entidade e não recuar da decisão de permitir a meia-entrada nos jogos da Copa do Mundo-2014.
“Isso é uma lei brasileira”, disse Dilma. “E não pode mudar. Não é uma questão de querer ou não querer”, acrescentou.
A meia-entrada para os que têm mais de 60 anos está prevista no Estatuto do Idoso. Ingressos de estudantes são regulados por leis estaduais.
Além da questão sobre a meia-entrada, outros pontos de discórdia sobre a Lei Geral da Copa serão discutidos no encontro entre Dilma e representantes da Fifa.
Antes do encontro marcado para esta segunda-feira, Dilma tinha mantido distância dos dirigentes do futebol e colocou todos na geladeira, especialmente o presidente da CBF, Ricardo Teixeira. Ele mantinha boa relação com o ex-presidente Lula mas sequer é recebido pela atual presidente.
Na semana passada, o ministro do Esporte, Orlando Silva, afirmou que a relação de Dilma com Ricardo Teixeira é institucional.
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