A derrota das meninas brasileiras do basquete feminino não abalou apenas as jogadoras, que deixaram a quadra do ginásio CODE Alcalde chorando muito. Hortência, ex-jogadora e atual diretora de seleções da CBB (Confederação Brasileira de Basquete), também se mostrou muito surpresa com a eliminação nas semifinais diante de Porto Rico.
"Não tem explicação esta derrota, mas não acho que seja um vexame. O time foi muito mal, fez o pior jogo desde que o Ênio (Vecchi, técnico) assumiu. Perdemos muitas bolas, a defesa não esteve bem. Quando isso acontece, também não acertamos os contra-ataques", analisou.
A Seleção controlou o começo do jogo e foi para o intervalo vencendo por 40 a 35. Mas um "apagão" no terceiro quarto permitiu que Porto Rico marcasse 12 pontos seguidos e virasse a partida. Os minutos finais foram emocionantes, e Damiris ainda teve a bola do jogo no último segundo, mas não evitou a derrota por 69 a 68.
"O nosso planejamento foi feito para alcançarmos o pódio no Pré-Olímpico e ficamos com o título", destacou Hortência, lembrando que o Brasil já está garantido na Olimpíada do ano que vem, em Londres.
Em Guadalajara, a equipe disputará a medalha de bronze nesta terça-feira contra o perdedor de México x Colômbia. Mas nem por isso, Hortência acha que o trabalho não esteja sendo bem feito. "Estamos no caminho correto, pensando em 2016, 2020. Estamos testando jogadores novas e não será uma derrota que fará mudar tudo".
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