Pelo fato de a
prefeita Aparecida Panisset ter sido uma excelente professora de História no
passado e de apregoar aos quatro cantos que ama São Gonçalo mais do que nunca,
eu ainda tinha esperanças que ela poderia fazer alguma coisa para salvar a
história da umbanda e a memória de nossa cidade.
Mas estava
redondamente enganado. Com medo de desagradar os evangélicos – principalmente
em perder os votos deles na eleição do ano que vem –, a mandatária da segunda
maior cidade do Estado não se preocupou em cometer um crime gravíssimo contra
não só a memória da cidade, mas também a um patrimônio nacional.
Sei que não podemos
responsabilizá-la por todo este triste episódio da história nacional. Eu também
questiono onde estavam os umbandistas, as federações religiosas, os movimentos
negros e as administrações municipais anteriores que esse tempo todo nada
fizeram pela preservação da casa onde nasceu uma das religiões mais populares
do país.
Mas como a decisão
para um final feliz estava nas mãos da prefeita Aparecida Panisset, mas que
preferiu se omitir por causa de sua religião pessoal, agora ela é a responsável
direta pelo desaparecimento de um marco histórico, e será lembrada para sempre
como a professora de História que destruiu um dos registros mais importantes da
história do Brasil.
Lamentável isso! Estou
decepcionado com a sua falta de sensibilidade cultural e educacional!
Leia abaixo a matéria
publicada hoje no Jornal Extra:
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