Começamos o domingo com a péssima notícia de que a geradora oficial não teria imagens da prova do triathlon. O jeito foi se virar para buscar informações de todos os lados, para saber como é que seriam, minuto a minuto, as provas.
As medalhas só vieram para coroar esta equipe que se mostrou muito unida, vindo de muitas semanas de treinos juntos. Somado a união, o espírito de luta da Pâmella Oliveira foi de se tirar o chapéu. Com uma estratégia de não largar o osso desde o início da prova, nadou muito bem e saiu no grupo da frente. Manteve-se firme com as adversárias no pedal e, na corrida, continuou apertando ao máximo.
Estar no pódio mostrou que os treinos deram certo, que a dedicação valeu a pena e que, com certeza, essa performance é mérito de um trabalho muito duro e de longo prazo.
No masculino, às 14h (de Brasília), Bruno Matheus, Diogo Schlebin e Reinaldo Colucci acreditavam na medalha. Os três estavam confiantes que poderiam fazer bonito por lá. E, de fato, foi o que aconteceu. Assim como no feminino, o calor era muito forte, mesmo dentro da água, que tinha temperatura de 29ºC (um canjão mesmo!).
Bruno e Colucci saíram no primeiro grupo, com mais quatro atletas. Schlebin estava logo atrás com outro grupo. Questão de pouco tempo e esses dois grupos viraram um só pelotão, com aproximadamente 20 atletas. Ataques do time americano, que trabalhava em equipe para lutar pela vitória (o ouro daria a eles mais uma vaga para Londres 2012), eram neutralizados pelos brasileiros, que se revezavam neste trabalho e faziam de tudo para sair para correr com as pernas o menos cansadas possível.
Bruno e Colucci saíram no primeiro grupo, com mais quatro atletas. Schlebin estava logo atrás com outro grupo. Questão de pouco tempo e esses dois grupos viraram um só pelotão, com aproximadamente 20 atletas. Ataques do time americano, que trabalhava em equipe para lutar pela vitória (o ouro daria a eles mais uma vaga para Londres 2012), eram neutralizados pelos brasileiros, que se revezavam neste trabalho e faziam de tudo para sair para correr com as pernas o menos cansadas possível.
Uma pena o Bruno ter o pneu de sua bicicleta furado na última volta e ter que parar para trocar. Com isso saiu para correr 1min20 atrás do primeiro grupo. Colucci fez uma ótima transição, saiu na 3ª colocação e marcando de perto os adversários.
O calor chegou a 38ºC e os atletas começaram a sentir. Colucci acertou no momento em que atacou, passou o americano e sustentou a diferença até o final da prova. Mesmo sem imagem, tenho certeza que o mundo do triathlon imaginou a cena dele cruzando a linha de chegada com a bandeira brasileira.
Foi um início de domingo para coroar o triathlon e dar forçar para o atletismo, que no final do dia, mostrou a todos ao vivo, uma corrida perfeita da Adriana Aparecida da Silva.
Respeitando uma estratégia de prova, superando o forte calor e a altitude de Guadalajara, ela conquistou o primeiro ouro no atletismo e deu a todos uma dose extra de energia para começar a semana e termos a certeza que é preciso acreditar.
PARABÉNS a toda a equipe de triathlon (Flavia Fernandes, Pâmella Oliveira, Bruno Matheus , Diogo Schlebin e Reinaldo Colucci) e a Adriana Aparecida da Silva, por fazerem nosso domingo ser INCRÍVEL.
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