No porta-malas do carro, onde estavam os agentes e outro casal que também foi preso, foram encontrados 20 quilos de cocaína, 75 de maconha, DVDs, vídeo games, além de telefones e mais de 300 chips para celulares.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio descobriu uma estrutura criminosa para abastecer presos do Complexo de Bangu com drogas e celulares. Dois agentes penitenciários foram presos em flagrante, nesta madrugada.
A prisão de dois agentes penitenciários, Rafael Alves Teixeira e Leonardo Gomes, é o resultado de três meses de investigações. No porta-malas do carro, onde estavam os agentes e outro casal que também foi preso, foram encontrados 20 quilos de cocaína, 75 de maconha, DVDs, vídeo games, além de telefones e mais de 300 chips para celulares.
O material seria entregue no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio, onde estão cerca de 16 mil detentos em 26 unidades prisionais.
O serviço de inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária usou escutas telefônicas autorizadas pela Justiça para chegar aos envolvidos.
A polícia rastreou o carro dos agentes desde a saída de Bangu até a apreensão, em uma favela da Zona Oeste do Rio. O conjunto de presídios tem câmeras em todas as portarias, mas segundo a própria Secretaria de Administração Penitenciária, existe um acesso sem monitoramento, bem perto da entrada, o que facilitaria a ação dos agentes. O acesso não monitorado liga à vila de moradores ao lado de fora do complexo.
A polícia rastreou o carro dos agentes desde a saída de Bangu até a apreensão, em uma favela da Zona Oeste do Rio. O conjunto de presídios tem câmeras em todas as portarias, mas segundo a própria Secretaria de Administração Penitenciária, existe um acesso sem monitoramento, bem perto da entrada, o que facilitaria a ação dos agentes. O acesso não monitorado liga à vila de moradores ao lado de fora do complexo.
“Ele iria entrar no próprio carro. Usou um caminho que foge do nosso controle, um caminho que não passou pela nossa portaria, que tem um dispositivo todo um monitoramento de câmeras. Usou um atalho por meio de uma residência e, provavelmente, ia retornar nesse mesmo carro”, afirma César Rubens Monteiro de Carvalho, da Secretaria de Administração Penitenciária do RJ.
A polícia já identificou dois presos que comandavam o esquema de dentro da cadeia. Eles devem ser transferidos para um presídio de segurança máxima em outro estado.
A Secretaria de Administração Penitenciária informou que o terreno onde está a vila de casas pertence ao governo do estado e foi ocupado irregularmente. Ainda segundo a secretaria, os moradores abriram a passagem sem o conhecimento das autoridades e as casas estão em processo de reintegração de posse. Os quatro presos afirmaram que só vão falar em juízo.
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