Arthur Moreira Lima, Amilton Godoy, João Carlos Assis, Nelson Ayres, Antônio Adolfo e Wagner Tiso. O sexteto interpretou a canção de forma clássica, arrancando suspiros do público.
Encerradas as formalidades, as bandas da Marinha, do Batalhão de Guardas, da Aeronáutica e da Polícia Militar foram ao centro do palco para o tradicional encontro. Mas a mais aplaudida foi mesmo a do Corpo de Bombeiros que, movida pelo clamor popular da luta da corporação por melhores salários, levou o público ao delírio.
Já as delegações, dessa vez entraram misturadas e soltas. Em um ambiente bem descontraído, medalhistas e participantes pulavam em comemoração ao fim dos Jogos da Paz. Enquanto uruguaios faziam coreografias típicas, os atletas da Indonésia, mesmo sem nenhuma medalha, optaram por homenagear o povo brasileiro com uma imensa faixa que dizia, em português: "Agradecemos ao público brasileiro pela amizade. Vocês estarão sempre em nossos corações". Como retribuição, aplausos da plateia.
Mas a euforia estava mesmo reservada para os militares do Brasil. Os atletas que ajudaram o país a alcançar o primeiro lugar no ranking pisaram por último no gramado, sendo bastante festejados.
No momento dos discursos, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, pediu a todos um minuto de silêncio em homenagem ao mortos no massacre da última sexta-feira (22), na Noruega. Já o presidente do Conselho Internacional do Esporte Militar (Cism), Coronel Hamad Kalkaba Malboum, celebrou o sucesso das competições, ressaltando a intenção de propagar a Paz pelo mundo através do esporte.
Em 2015, os Jogos Mundiais Militares deixam a América do Sul e aterrissam na Ásia. Uma vez recolhida a bandeira do Cism, oficiais brasileiros passaram o símbolo a membros do comitê de Mungyeong, na Coreia do Sul, próxima cidade-sede. Grupos locais de música e artes marciais ainda se apresentaram, mostrando um pouco da cultura sul-coreana.
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