Além da mudança de nome, o texto do projeto de lei também sofreu alteração. A iniciativa surgiu depois de várias tentativas de acordo para aprovar o PLC 122 com a Frente em Defesa da Família, representada pelo senador Magno Malta (PR).
– Estão confundido a opinião pública. Homofobia é violência física, assassinato, crueldade, barbaridades, já o texto apresentado pela senadora Marta Suplicy, também com novo nome, agora, batizado de Lei Alexandre Ivo, é uma tentativa de enfrentar a intolerância, o preconceito e a discriminação no mais amplo sentido e não apenas em favor dos homossexuais, mas também na questão racial, estética, social, religiosa e contra o machismo que humilha as mulheres – disse o senador evangélico Malta, segundo sua assessoria de imprensa.
Angélica Ivo (mãe de Alexandre), que virou símbolo da luta contra os crimes homofóbicos desde que ficou provado que o assassinato de seu filho foi um crime de ódio, também destaca que a homofobia não atinge só a população LGBT.
– Crimes como esse contra meu filho podem acontecer com qualquer um – ressaltou em seu discurso no Seminário LGTB (maio/2011), na Câmara dos Deputados, em Brasília.
E complementou:
– Não deram ao meu filho o direito da escolha, condenaram Ivo a morte. Homofobia mata e a morte do meu filho é o exemplo disso – declarou.
É. Quem sabe agora com o texto abrangendo de forma geral os crimes de intolerância – não privilegiando apenas os gays –, a lei não seja finalmente aprovada, não é mesmo?
É inadmissível que crimes motivados por preconceitos continuem sendo banalizados em pleno século XXI. Seria uma total involução da sociedade!
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