Para sentar em uma cadeira na tradicional tribuna de imprensa do estádio, era preciso passar por quatro barreiras de identificação e algumas pessoas desinformadas que não permitiam o acesso do jornalista até que algum assessor de imprensa liberasse. Cronograma do evento e informações sobre as delegações que lá estavam, simplesmente não existiam. Mas o espetáculo foi bonito. Aproximadamente 20 mil pessoas assistiram, primeiro, a um espetáculo promovido pela Esquadrilha da Fumaça e uma ‘disputa’ das bandas militares da aeronáutica, marinha, exercito, polícia militar, corpo de bombeiros e fuzileiros navais. A presidente da República, Dilma Rousseff, o ministro dos esportes, Orlando Silva, o governador do Rio, Sergio Cabral e o prefeito da cidade, Eduardo Paes, chegaram poucos minutos antes das seis horas, quando começou oficialmente o evento.
Mosaicos eram feitos pelas bandas militares e o desfile das delegações empolgou as pessoas presentes no estádio. Apenas duas situações chamaram a atenção, a vaia que a delegação Argentina levou quando pisou no Engenhão a Itália, que mandou apenas três atletas para o desfile. A banda Paralamas do Sucesso, Zizi Possi, Toquinho, Alcione e Diogo Nogueira animaram a platéia que ainda viram inúmeros mosaicos, um inclusive com crianças, que, literalmente levantou o público que aplaudiu muito ao final da apresentação.
O momento mais esperado começou com o atleta olímpico e, agora, sargento, Jadel Gregório, que entrou no estádio carregando a tocha que acenderia a pira dos jogos. Passando por Anderson, ex-jogador da Seleção Brasileira de Vôlei e pelo Sargento Julio, a tocha finalmente chegou a Pelé. Uniformizado como um dos membros da delegação brasileira, o Rei do Futebol, foi emocionado até a pira, onde acendeu a chama dos 5º Jogos Mundiais Militares.
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