Em 2011 só dá Djokovic. Nas quadras duras e no saibro, o piso de Nadal, também. O sérvio venceu na final do ATP 1000 de Roma o número 1 do mundo, Rafael Nadal, por duplo 6/4 em duas horas e doze minutos e chegou a sua 39ª vitória do ano e segue invicto nesta temporada.
Foi uma partida de nível superlativo e com pontos emocionantes, mas o momento de Djokovic é fantástico e com a extrema confiança que lhe dão as vitórias e a excelente técnica que possui, o desgaste físico não parece afetar seu jogo.
Nadal fez tudo o possível, lutou, se superou mas tinha na frente o melhor jogador do momento que venceu seu sétimo título da temporada.
O set inicial foi de excelente nível e valeu a pena aguardar pelo início da partida, demorada pela chuva no Foro Itálico. Ambos jogadores batiam na bola com força e precisão, com pontos memoráveis.
Djokovic utilizava a cruzada de direita para obrigar o Nadal a devolver com o revês, conseguindo muitas vezes ângulos incríveis que deixavam o espanhol sem nenhuma chance. Nadal, por sua vez, tentava se impôr com sua direita.
E ao longo do primeiro set ambos jogadores mantiveram seus serviços até o oitavo game, quando o sérvio quebrou o saque de Nadal para sacar 5/3 e fechar o primeiro set em 6/3, mas o espanhol devolveu a quebra e prolongou o suspense sobre quem levaria o primeiro parcial.
No entanto, o sérvio voltou a quebrar na sequência e levou o set inicial em 56 minutos, vencendo por 6 a 4.
Rapidamente Djokovic confirmou seu serviço no início do segundo set. Já Nadal precisou de um game de mais de 11 minutos para tentar impedir o inevitável, a quebra. Mas o espanhol devolveu a quebra logo na sequência e, dessa forma, mantinha as suas chances intactas.
Ambos jogadores protagonizavam longos games confirmando seus serviços com muito esforço. Djokovic mostrava desconforto numa das suas pernas, mas mantinha o nível, Nadal, por sua vez, forçava tudo o possível para tentar se recuperar na partida.
No nono game, com o saque do sérvio, a chuva voltou timidamente sobre a quadra central do Foro Itálico, e o número 2 do mundo foi para o descanso 5 a 4 e o saque do espanhol.
Nole teve triplo match-point, mas Nadal arriscou tudo para se recuperar. Resultava evidente que o sérvio forçava tudo o que podia para fechar a partida nesse game. E no quarta oportunidade, com o segundo serviço do espanhol, Djokovic pressionou desde a devolução profunda para vencer, após bolas batendo na faixa da rede de um lado e do outro. Mais um título para o sérvio neste 2011 e agora vem Roland Garros. Até onde poderá chegar Djokovic? Só ele e seu talento têm a resposta.
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